Justiça acata pedido de sequestro dos imóveis e do gado de Ari Artuzi

Ari Artuzi e a mulher foram detidos no dia 1º deste mês durante a Uragano, operação da PF que pôs 28 pessoas na cadeia por suposta ligação num esquema de fraudes em licitações públicas

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Ari Artuzi e a mulher foram detidos no dia 1º deste mês durante a Uragano, operação da PF que pôs 28 pessoas na cadeia por suposta ligação num esquema de fraudes em licitações públicas

Os bens do prefeito de Dourados, Ari Artuzi, sem partido, e da mulher dele Maria Artuzi, ambos presos desde o início do mês por envolvimento em crime de corrupção, devem ser sequestrados por determinação do desembargador Manoel Mendes Carli.

O magistrado mandou sequestrar os bens do casal imóveis e semoventes [gado] por solicitação do MPE (Ministério Público Estadual) ontem no fim da tarde, mas a assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça) anunciou a decisão há pouco.

A medida atinge ainda duas pessoas: Edmilson Dias Moraes e Paulo Ferreira do Nascimento, tidas como laranjas do prefeito, segundo a Polícia Federal.

A decisão não cita o número de imóveis que pertencem ao casal nem o volume de animais que ele cria.

Investigação da PF revela que Artuzi investia parte de seus ganhos comprando casas e gado na região de Dourados. Nem sempre os bens eram registrados em nome do prefeito.

Ari Artuzi e a mulher foram detidos no dia 1º deste mês durante a Uragano, operação da PF que pôs 28 pessoas na cadeia por suposta ligação num esquema de fraudes em licitações públicas.

Até agora, 21 pessoas já foram libertas. Entre os que ainda permanecem detidos estão o prefeito, a primeira-dama e o presidente da Câmara dos Vereadores do município.

O município é chefiado interinamente por um juiz de direito. A trama rendia ao prefeito e seus comparsas algo em torno de meio milhão de reais por mês.

 

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