[BASTIDORES] Plágio x vício de iniciativa

Plágio? I O deputado João Henrique Catan (PL) reclamou que os projetos apresentados por ele na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) estão sendo arquivados na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), porém, o governo tem decretado propostas iguais as dele, mas sem dar os créditos. Segundo Catan, isso já teria acontecido […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Plágio? I

O deputado João Henrique Catan (PL) reclamou que os projetos apresentados por ele na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) estão sendo arquivados na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), porém, o governo tem decretado propostas iguais as dele, mas sem dar os créditos. Segundo Catan, isso já teria acontecido duas vezes.

Plágio? II

Uma, no ano passado, quando o projeto de lei dele e do deputado LDO Capitão Contar (PSL), VOE foi arquivado. Mas logo o governo decretou projeto de lei chamado Decole MS. “O governo não deu crédito para nós”. O jovem parlamentar falou que em 17 de março, propôs projeto para isentar empresas que fabricam EPIs. “Mas foi arquivado e agora, eu vejo que foi decretado pelo governo, reduzindo parcialmente os tributos. Isso deveria ser creditado a nossa pessoa”.

De olho

Mas o deputado disse estar atento. “Eu pedi a isenção do ICMS de medicamentos como a cloroquina. Já aviso antes para quando for implementado, ser creditado”.

Defesa

Defendendo o Executivo, Paulo Corrêa (PSDB) falou que o governo tem direito para fazer o decreto, mas disse que estava à disposição do colega. “Não acredito que isso tenha sido intencional, mas se foi, temos que corrigir porque autoria é algo sério e valorizamos e o precedente também”.

Quem foi líder…

Nunca deixa a liderança? Barbosinha também saiu em defesa do governo. “As propostas podem não ter sido aprovadas por ter vício de iniciativa. Mas acho importante ao governo, ao apresentar o projeto, nominar de quem foi a iniciativa do projeto”.

Assassino

Depois de um caloroso debate entre Coronel David (sem partido) e Pedro Kemp (PT) na última quinta-feira (25), o bolsonarista pediu para que fosse retirada da ata da Alems a expressão ‘assassino’. Kemp usou a palavra se referindo ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) por ele não se manifestar sobre as mais de 60 mil mortes por coronavírus ocorridas no país.

Conteúdos relacionados

discurso lista
projeto prefeito
vereador parlamentar