A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira (9) que as exportações podem ajudar na queda do preço dos alimentos. Em evento da Arauco em Mato Grosso do Sul, a ministra destacou que a entrada de dólar no Brasil ajuda no controle da inflação brasileira.
A afirmação ocorre pouco após o Governo Federal escalar o vice-presidente Geraldo Alckmin para negociar com os Estados Unidos as taxas impostas ao Brasil. No lançamento da pedra fundamental da fábrica de celulose, Simone disse que MS ajuda neste processo de desenvolvimento.
“É Mato Grosso do Sul ajudando o Brasil no desenvolvimento, uma coisa importante quando a gente fala em exportação, em balança comercial, estamos falando em trazer dólares”. Então, explicou que “quando a gente traz mais dólares, isso facilita, fortalece, a nossa moeda”.
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Ademais, a ministra apontou que “trazer mais dólar para o Brasil através da exportação, por exemplo da celulose, significa inclusive lá na ponta diminuir a inflação inclusive dos próprios alimentos”.
Potencialidades do Brasil
Simone também afirmou que “o Brasil é um dos países com as maiores potencialidades do mundo”. Ressaltou os meios de transição ecológica e energética que o país possui.
Além disso, se adiantou sobre o cenário econômico do país e a alta dos alimentos.
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“Ninguém tem condições de garantir a segurança alimentar do Brasil e do mundo, colocar comida barata na mesa de todos, ninguém tem condições dessa mão de obra maravilhosa, de fazer um país como é o caso do Brasil”, disse.
Por fim, disse que a economia do país segue bem. “Não há nada a não ser o preço dos alimentos que pelas sazonalidades estão altas no momento que estão ruins. Então vamos ser otimistas”, pediu.
Exportações na Rota Bioceânica
Simone comentou também sobre a importância da Rota Bioceânica para o país e os eventos próximos. “No final deste mês nós teremos a presença ilustre do presidente do Chile, em Brasília para falar de Mato Grosso do Sul na Rota Bioceânica, que trará muitos investimentos do Chile para cá”.
Logo, “vai levar investimento do Brasil para o Chile. Diminuiu a distância da celulose, do nosso gado, da nossa soja para o principal parceiro comercial do Brasil que é a Ásia , o mercado asiático”.