A Coligação Renova Bandeirantes (DC e Agir) definiu quem será a nova candidata a vice-prefeita na chapa majoritária. A seleção vem após o primeiro escolhido, Marcelo Severo (Agir), ter sido declarado inelegível pela Justiça Eleitoral, na segunda-feira (23), por não ter prestado contas nas eleições em 2024.
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A escolhida para ser a candidata a vice-prefeita foi Rosângela Zanata (Agir), que disputará as eleições suplementares na chapa liderada por Flávio Paiva (DC).
Os 6.674 eleitores de Bandeirantes irão às urnas em 6 de julho para escolher o novo prefeito e vice, depois que o eleito em 6 de outubro passado, Álvaro Urt (PSDB), foi julgado como inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em maio deste ano.
As eleições suplementares em Bandeirantes contam com três chapas:
- Candidata a prefeita Tatiane Maria Miyasato (MDB) e a vice Elaine Montanha (PP);
- Candidato a prefeito Flávio Paiva (DC) e a vice Rosângela Zanata (Agir);
- Candidato a prefeito Celso Arantes (PSD) e o vice Marinho Serpa (PL).
Campanha liberada
A propaganda eleitoral em Bandeirantes iniciou-se em 14 de junho e segue até 5 de julho. Até lá, os candidatos disputam a atenção e o voto dos eleitores que passam novamente por uma eleição suplementar.
A Resolução TRE-MS n. 862 estabelece o calendário da eleição suplementar de Bandeirantes, na 34ª Zona Eleitoral de MS.
Confira como fica o calendário eleitoral:
- 31/5 a 6/6: convenções partidárias (total de 7 dias);
- 9/6: último dia para registro das candidaturas;
- 14/6 a 5/7: início e término da propaganda em geral, salvo rádio e TV (total 26 dias);
- 15/6 a 3/7: início e término da propaganda no rádio e na TV (total 20 dias);
- 6/7: dia da eleição;
- 11/7: último dia para entrega da prestação de contas;
- 26/7: último dia para o julgamento das contas;
- 29/7: último dia para a diplomação dos eleitos;
- 1º/8: último dia para a posse dos eleitos.
Das convenções até a eleição: 37 dias.
Das convenções até a diplomação: 60 dias.
TSE manteve inelegibilidade
O prefeito interino é o presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, Marcelo Abdo (PP). Ele não disputa a eleição para chefe do Executivo.
Em 29 de maio, o Plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) julgou o recurso do prefeito Álvaro Urt (PSDB), que tentava reverter sua inelegibilidade e assumir o mandato. Urt recebeu a maioria dos votos para assumir o Executivo nas eleições de 2024. Contudo, teve candidatura indeferida por inelegibilidade.
Por unanimidade, os ministros negaram provimento ao recurso e, agora, Bandeirantes deverá ter eleição suplementar.
O relator do recurso foi o ministro André Mendonça. Os demais ministros acompanharam e votaram contra o recurso. Esta foi a segunda vez que ele venceu uma eleição, mas não pôde tomar posse.
Então, decisão do TSE indeferiu a candidatura dele e barrou a terceira candidatura após eleição no município. A decisão de 10 de outubro do TSE se baseia na cassação de Urt como prefeito do município, em decorrência de infrações político-administrativas entre 2016 e 2020.
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