Com a assinatura do deputado federal Luiz Ovando (PP), o número de deputados de que pedem o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para três. O pedido feito após Lula comparar as ações de Israel na Faixa de Gaza com as de Hitler de extermínio aos judeus na 2ª Guerra Mundial.

O deputado assinou o pedido, que ainda será protocolado nesta terça-feira (20) na Câmara dos Deputados. Para Ovando, o discurso ode Lula “ultrapassou os limites da responsabilidade e respeito”.

“Esse discurso desaforado e criminoso não apenas feriu a comunidade judaica, mas também prejudicou as relações com outros países democráticos”, afirmou o deputado.

Assim, disse que “chegou o momento do Congresso Nacional agir com firmeza e sagacidade, buscando um caminho que promova o respeito, a responsabilidade e a dignidade em nossas relações, nacionais e internacionais”. Ovando destacou que “o impeachment é necessário para recolocar o Brasil nos trilhos”.

Até o momento, Rodolfo Nogueira (PL) e Marcos Pollon (PL) também afirmaram que vão assinar o pedido. Para os congressistas da oposição, Lula cometeu crime de responsabilidade ao fazer comparações das ações de com o holocausto.

“Isso enseja o Pedido de Impeachment que estamos apresentando contra o mandatário da nossa Nação, que expôs-nos a perigo de guerra, como medida da aplicação da mais inteira e urgente Justiça”, escreveu Rodolfo Nogueira.

Inicialmente, a lista divulgada conta com 65 assinaturas, mas pode ter mais adesão até o processo de protocolo na Câmara. Pollon não aparece na lista de nomes, mas confirmou ao Midiamax que assinará junto aos demais parlamentares.

De acordo com a Agência Senado, o impeachment é de responsabilidade do Senado Federal, mas a Câmara dos Deputados precisa autorizar a instauração do processo. Essa autorização precisa ter o apoio de 342 deputados. Se o impeachment for aprovado, o presidente perderá o cargo e ficará inabilitado por oito anos para o exercício de função pública. A aprovação do impeachment precisa do apoio de 54 senadores.