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Política

Ministra Sônia Guajajara vem nesta semana a MS discutir demarcação de terras indígenas

Secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena vem a MS com ministra
Evelin Cáceres, Dândara Genelhú -
Sonia
Eloy Terena e Sônia Guajajara (Foto: Divulgação)

A ministra Sônia Guajajara e o secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy , vêm a Mato Grosso do Sul neste final de semana para discutir a questão da demarcação das terras indígenas no Estado.

A agenda será debatida no sábado e domingo, segundo membros do PT (Partido dos Trabalhadores). “Eles vêm para ajudar a acelerar a pacificar as desapropriações, analisar essas e outras áreas que tenham sido adquiridas de áreas demarcadas de terras dos povos originários”, disse o deputado estadual (PT).

A agenda foi confirmada pelo Ministério dos Povos Indígenas, mas ainda sem roteiro e horários definidos. No início do mês, Sônia cancelou a visita que faria nesta semana a Mato Grosso do Sul. Não foi informado o motivo do cancelamento da agenda e nem se haveria nova data marcada para a . Com isso, também ficou adiada a decisão sobre a coordenação do Dsei (Distrito Sanitário Indígena) no Estado.

Conflitos

Nesta semana, o deputado estadual Zeca do PT condenou a ocupação de indígenas em terras produtivas no interior de Mato Grosso do Sul. Então, recebeu repúdio do Conselho Terena de MS e da Assembleia de Mulheres Guarani e Kaiowá de MS.

Durante o grande expediente da quinta-feira (9), o deputado afirmou que “é uma barbaridade o que estão fazendo com o companheiro Raul e sua fazenda em ”. Assim, pontuou que “não se tem nenhum estudo antropológico definido para dizer que é terra indígena”.

O deputado comentou sobre a situação. “Dois ônibus com aproximadamente 80 indígenas derramados lá, agora trancaram o portão, ocuparam a sede da fazenda de 800 hectares”. Segundo ele, os indígenas estão “proibindo Raul e sua família de tirar de lá, aproximadamente 7 mil sacas de soja que foram colhidas. E pior, proibindo consequentemente de plantar o milho”.

Em nota de repúdio, o Conselho Terena considerou as falas como ataques. “Não podemos aceitar que um deputado estadual, eleito também por meio de votos indígenas, agora se manifeste contra os direitos originários e legítimos do povo Guarani Kaiowá”, afirma o grupo da comunidade.

“É inadmissível que, aqueles que se identificam como parceiros da luta indígena durante suas campanhas, se omitam agora, quando o pilar principal de nosso movimento é atacado por seu companheiro de bancada. A luta pela Mãe Terra é a mãe de todas as nossas lutas. A demarcação das terras indígenas é nossa principal bandeira. Não admitiremos ataques aos nossos princípios e lutas”, diz a nota.

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