Deputado pede explicação da UEMS sobre ‘cota extra’ para quilombolas, travestis e transsexuais
Deputado alega que sistema de sobrevagas seria “assistência social a indivíduos com baixa autoestima”
Mariane Chianezi –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Após discussão na sessão plenária desta quarta-feira (17) sobre edital da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) sobre uso de pronome neutro em edital, o deputado Márcio Fernandes (MDB) protocolou pedido para que instituição explique ‘cota extra’ para quilombolas, travestis e transexuais. Requerimento foi apresentado na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (18).
“Quero saber qual o embasamento legal para esta reserva de vagas. Os quilombolas são negros e têm a cota garantida na Constituição, então avalio que não precisa de vagas para negros e vagas para quilombolas. No caso dos travestis e transexuais porque não tem para outros membros da LGBTQIA+, como por exemplos lésbicas, gays e bissexuais?”, questionou o deputado durante a sessão.
Conforme publicação no DOE (Diário Oficial do Estado), a Fundação Universidade Estadual de MS criou o sistema de “sobrevagas” para quilombolas, travestis e transexuais por meio da DELIBERAÇÃO CPPG/CEPE-UEMS Nº 231, de 28 de agosto de 2018. Consta na página 80 da edição da quarta-feira (17).
Segundo Fernandes alega em requerimento, o sistema de sobrevagas criado pela universidade fere o artigo 5º da Constituição, que diz que a “missão de uma universidade não é a de prestar assistência social a uma pessoa com baixa autoestima, mas de preparar os melhores profissionais, para esses profissionais”.
O deputado justifica que primeiro ponto a ser destacado é que o inteiro teor da Deliberação supracitada não está disponível no website da Universidade, ao clicar nela, consta um erro no servidor. “Precisamos ver quais são esses critérios. Eu espero que a UEMS responda”, finalizou o deputado.
Linguagem neutra em edital: ‘os/as/es’
A Publicação de um edital de pós-graduação da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), que usa pronome neutro ‘os/as/es’ gerou polêmica durante a sessão desta quarta-feira (17), da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
Conforme publicado na página 79 do Diário Oficial do Estado de MS de hoje, o edital da UEMS traz o pronome neutro (aquele isento de indicação de gênero) para realizar a abertura de inscrições dos candidatos.
O fato da publicação conter ‘os/as/es’ causou um alvoroço entre os deputados de Mato Grosso do Sul. Rafael Tavares (PRTB) chegou a fazer um requerimento para ser encaminhado ao reitor da Universidade.
“Faço essa denúncia para que não utilize linguagem neutra principalmente em universidades. Parece até algo infantil e coloca os alunos em uma situação ridícula”, disse.
O emedebista Márcio Fernandes disse que é proibido por Lei usar a linguagem neutra em documento oficial e pediu para o Presidente da Casa, Gerson Claro (PP), também fazer um requerimento.
Fernandes se refere à Lei 5.820 que foi sancionada pelo governo do Estado e garante o uso da norma culta da língua portuguesa nas instituições de ensino, documentos oficiais e confecções de materiais didáticos.
O então Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) sancionou a lei, que foi publicada no último Diário Oficial de 2021. Conforme a publicação, é obrigatória a utilização da norma culta da língua portuguesa, como forma de padronização do idioma oficial do País.
Notícias mais lidas agora
- ‘Trecho crítico’ da BR-163 registra duas mortes em menos de uma semana em Campo Grande
- Motociclista perde controle da direção, bate em poste e morre em Aquidauana
- Após comer carne de urso em churrasco nos EUA, grupo contrai parasita raro
- Bolsa Família inicia pagamentos de outubro nesta semana, confira o calendário
Últimas Notícias
Advogados de Sean Combs fecham acordo de sigilo com promotores
Os advogados de Diddy, acusado de tráfico sexual e extorsão, entre outros crimes, fecharam acordo de confidencialidade sobre o caso com os promotores de Nova York
Precisa de emprego? Funsat começa semana com mais de 2,1 mil vagas em Campo Grande
Cerca de 70% da lista proporciona treinamentos para a função
Confira a escala médica nas unidades de saúde de Campo Grande nesta segunda-feira
Saiba em quais unidades de saúde haverá atendimento pediátrico nesta segunda
Justiça marca data para analisar indenização ao Consórcio Guaicurus que pode aumentar tarifa
Apesar de operar no lucro, empresários do ônibus alegam prejuízo na tarifa desde 2020
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.