Criação de parque ecológico vai atrair turistas para Campo Grande, diz Lídio Lopes

Em sessão desta quarta-feira (9), o deputado estadual Lídio Lopes (Patriota) destacou o pacote de obras da Prefeitura Municipal de Campo Grande, anunciado pela prefeita Adriane Lopes (PP) nesta semana, e pontuou que a criação do Parque Ecológico, na região do Céuzinho, vai atrair e ‘prender’ mais turistas na Capital.

Durante o uso da tribuna, o parlamentar destacou o investimento municipal de R$ 540 milhões em obras na Capital e da importância de um espaço natural para os moradores aproveitarem com a família. A criação do parque foi aprovada pela Câmara Municipal em junho.

“Sempre fui muito focado em mostrar o que MS tem. Criei um programa que se chama Rota MS 79, para mostrar todos os municípios de MS. O que gera economia, o que potencializa, dados, belezas naturais. Mato Grosso do Sul não se resume a apenas Corumbá e Bonito. Sempre me preocupei com Campo Grande, porque essa é a nossa Capital e muito desprovida de locais turísticos”, disse.

O deputado estadual Junior Mochi (MDB) relatou que exploramos timidamente a atividade do Turismo. “Embora tenhamos uma vocação natural para atividade do turismo, nós a exploramos pouco. Temos aqui Bonito, Corumbá e Pantanal como expoentes e um Estado rico em potencialidade, que se for bem explorado, irá transformar o Mato Grosso do Sul e a nossa economia. Paris recebe 11 milhões de turistas anualmente; Fátima, em Portugal, as duas cidades vivem de turismo. São cerca de 5 milhões de turistas por ano, no Brasil, anualmente. Temos um potencial enorme. Em conversa com o trade turístico, fui informado que o Bioparque do Pantanal geraria em um ou dois dias de turismo na cidade, a média de 5 mil empregos”, destacou.

Parque ecológico em Campo Grande

A legislação municipal tem como objetivo a criação do Parque Natural Municipal de Campo Grande na Região da Bacia do Ceroula, local que abrange a Cachoeira do Céuzinho, a Cachoeira do Inferninho, a Usina Abandonada do Ceroula, entre outras belezas naturais.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal, a proposta já contemplava autorização para a prefeitura realizar permuta de áreas públicas ou outro procedimento, com a Energisa e proprietários rurais da Região da Bacia do Córrego Ceroula, “com a finalidade básica de preservação dos ecossistemas naturais, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de turismo ecológico (aventura e ecoturismo) e de lazer recreativo sustentável”.