A chapa encabeçada por (União Brasil) ao Governo de Mato Grosso do Sul deve ser composta pelo produtor rural Alberto Schlatter, de . A pré-candidata informou ao Jornal Midiamax neste domingo (31) que o nome do empresário deve ser definido em reunião com o prevista para a próxima terça-feira (2).

Filiado ao Podemos, Alberto Schlatter tem 82 anos e é um dos principais produtores de algodão do país, o principal de Mato Grosso do Sul, à frente do Grupo Schlatter, com sede em Chapadão do Sul. Em maio, o empresário já havia comunicado que seria primeiro suplente de Sérgio Harfouche, pré-candidato ao Senado Federal pela mesma legenda.

“Na terça-feira teremos essa reunião com o Podemos para alinhar e confirmar isso, com convicção e certeza. Schlatter é homem que tem história de dedicação a Mato Grosso do Sul. Está bem conversado, ele está projeto. Nosso grupo entende que ele é adequado, o setor produtivo também entende que ele agrega”, detalhou Rose Modesto.

Schlatter é considerado um dos pioneiros no plantio de algodão em Chapadão do Sul, cujas empresas têm faturamento estimado em mais de R$ 100 milhões por ano. Atualmente, o empresário comanda a instituição filantrópica cristã Com Cristo no Cerrado, também localizada em Chapadão do Sul, após se aposentar da administração das empresas.

Candidatura definida

O nome de Rose Modesto como a candidata do União Brasil ao Governo de MS foi homologado em convenção realizada no último dia 22 de julho, em Campo Grande, em ocasião que também confirmou como o nome do partido para o Senado.

“Depois de 44 anos, depois de onze governadores, teremos a oportunidade de ter uma governadora mulher”, destacou Rose.

Durante o evento, a senadora e presidente do diretório regional da legenda, Soraya Thronike, já havia dito que o partido anunciaria o nome de um vice até o dia 15 de agosto. Até então o atual vice-governador de MS, Murilo Zauith – secretário-geral do União Brasil -, era um dos nomes mais cogitados para o posto.

Todavia, de acordo com Thronike, outros nomes estavam ‘no páreo', caso o vice-governador recusasse o convite. “A construção é interna e não temos essa pressa. Temos 20 dias para retificar ou ratificar nossa convenção. Usaremos isso [prazo] de toda forma”, pontuou.