Campanha 4.0: confira o ranking do engajamento nas redes sociais dos pré-candidatos ao governo de MS

Marquinhos Trad (PSD) é o único pré-candidato que tem uma métrica boa e os conteúdos engajados nas redes sociais

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Grupos de WhatsApp em Mato Grosso do Sul já estão inundados por campanha eleitoral disfarçada (Arquivo, Midiamax)
Grupos de WhatsApp em Mato Grosso do Sul já estão inundados por campanha eleitoral disfarçada (Arquivo, Midiamax)

Quem utiliza o Instagram, Facebook e Twitter como redes sociais já notou alguns posts patrocinados de políticos durante a troca de um story para o outro. No entanto, as propagandas eleitorais ficaram mais visíveis e a dos pré-candidatos ao Governo do Mato Grosso do Sul não ficam para trás, como story pago, criação de conteúdo interativo para chamar a atenção do público e até mesmo a velha tática do número de seguidores para atestar a popularidade nas mídias. 

Apesar das três redes serem fortes e enquadrarem todos os públicos, o Instagram é a ferramenta que vem sendo mais utilizada pelos pré-candidatos que utilizam, em parte, do populismo para chamar atenção do eleitorado. Em uma rápida pesquisa, é possível identificar quem entre os sete pré-candidatos anunciados — até então — é o mais popular nesses meios e também quem vem trabalhando bastante para ganhar destaque no meio político do MS.

Marquinhos Trad é o pré-candidato que lidera as mídias, tanto no Instagram como no Facebook. As redes contêm posts informativos em relação ao trabalho na Prefeitura de Campo Grande. Porém, especialistas em Marketing Digital falam que o número de seguidores não significa muito e também não conta como um possível voto, o que vale é a interação. Marquinhos tem bom engajamento, porém, também acumula um bom número de haters — usuários que criticam e postam mensagem depreciativas. 

Atrás de Marquinhos fica Rose Modesto (União Brasil), André Puccinelli (MDB), Zeca do PT e Riedel contendo um número de seguidores bem menor, mas com poucos conteúdos de engajamento. André Puccinelli criou a conta no Instagram recentemente e tem uma página trabalhada no aperfeiçoamento pessoal, fotos da família, dos netos, programas dentro do Uno vermelho e inúmeras entrevistas. Já Rose e Riedel focam na divulgação dos trabalhos realizados, respectivamente, como deputada federal e secretário do governo de MS. 

Anunciados recentemente, Beto Figueiró (PRTB) e Profº André Luiz (Rede) ficam um pouco abaixo no conteúdo interativo, mas também vêm crescendo aos poucos nas buscas das redes sociais. Beto Figueiró voltou ao cenário político defendendo fortemente a direita combativa e trabalha as mídias com entrevistas e post voltados ao eleitorado, já o vereador conquistou o público lutando pela causa animal e segue no mesmo segmento. 

Opinião

Ao jornal Midiamax, a especialista em Marketing Digital Político, Val Reis, afirmou que o Instagram será a rede mais utilizada pelos marketeiros, principalmente pelo número de alcance e engajamento que pode proporcionar ao pré-candidato. “O Instagram em 2021 ultrapassou o Facebook em engajamento. Então é a rede que mais dá resultado em qualquer ação de comunicação. Ou na maioria delas. Hoje muita gente não está ativa no Facebook, mas no Instagram sim. Então esse vai ser um meio de trabalho político muito utilizado, se caso a pessoa ser criativa e estiver disposta a investir”, disse. 

Na questão da popularidade em número de seguidores, a especialista pontuou que o número não reflete a um possível voto e que o engajamento é perceptível através de compartilhamentos, comentários e marcações. “Independente do número de seguidores, a métrica para saber a popularidade é o engajamento do conteúdo e você percebe isso pelo compartilhamento e tudo mais. A maioria dos seguidores nem vê o que você posta, ainda mais agora em período eleitoral que as redes vão estar bombardeadas com noticiais aleatórias e até mesmo post maliciosos”, apontou. 

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