Com a ministra da Agricultura, , comandando o diretório estadual do PP de Mato Grosso do Sul, os deputados estaduais (PSD), Paulo Duarte (MDB) e o secretário da Semagro, Jaime Verruck, devem se filiar ao partido para disputarem as eleições deste ano.

A legenda pretende fazer pelo menos quatro deputados estaduais no Estado, sendo que dois disputam a reeleição: Gerson Claro e Evander Vendramini.

Vendramini comandou o PP no Estado até 2 de março, após quatro anos à frente do partido. Ele já havia adiantado ao Jornal Midiamax que ofereceu a cadeira à ministra por hierarquia, por ela ter o maior mandato dentro do partido.

Membros do partido confirmaram ainda ao Jornal Midiamax que o deputado Londres Machado deve deixar o PSD e pretende seguir os passos da ministra. Em nota, a assessoria do deputado afirmou que está “começando a conversar com outros partidos e analisando os convites” e que a decisão será anunciada até o dia 1º de abril, data em que se fecha a ‘janela partidária'. Londres também já comunicou o presidente da sigla no Estado, senador Nelsinho Trad, da decisão. ‘'Agradeci a forma como fui tratado e estou dialogando com outras siglas partidárias e meus colegas para decidir em qual partido vou me filiar'', disse.

Paulo Duarte também pode ir para o PP. Ele assumiu a vaga deixada pelo agora secretário de Governo, Eduardo Rocha (MDB), em dezembro do ano passado. Conforme adiantou ao Jornal Midiamax, o ex-prefeito de Corumbá deve disputar a reeleição em outra sigla, mas também não confirma ainda em qual.

Outro deputado de olho no PP é Lucas de Lima. Ele confirmou que está de saída do Solidariedade e avalia se vai se filiar ao Progressistas ou ao PDT. Coronel David, sem partido desde 2019, também avalia se disputa a reeleição no PP ou PL, legenda do presidente Jair Bolsonaro. Aliado a Tereza Cristina, o secretário Jaime Verruck é pré-candidato a deputado estadual e também deve sair pelo Progressistas. 

Ainda segundo membros do PP confirmaram à reportagem, a ministra deve levar 16 prefeitos do DEM ao partido, que já tem cinco chefes de Executivos, que venceram as eleições de 2020.  A chapa pretendida pelo partido é fazer dois deputados federais e quatro estaduais, além da ministra como senadora.