Pular para o conteúdo
Política

Norma gera dúvidas, mas eleitor pode ser preso durante eleições; entenda

Apesar de algumas diferenças, mesma regra vale para candidatos, membros das mesas receptoras e fiscais de partido
Gabriel Neves -
preso ilustrativa
Imagem ilustrativa. (Foto: Arquivo, Midiamax)

Tema polêmico, que retorna em cada eleição, a proibição da de eleitores na semana de votação pode gerar entre aqueles que não entendem o Código Eleitoral. Por conta disso, o Jornal Midiamax explica como e por que o eleitor pode ser preso no segundo turno das eleições.

De acordo com o Artigo 236 do Código Eleitoral, nenhuma autoridade pode prender ou deter qualquer eleitor no período que vai de cinco dias que antecede a votação até dois dias após o voto.

Nesse sentido, a norma proíbe a prisão de qualquer eleitor entre os dias 25 de outubro e 1º de novembro. Prazo válido para o segundo turno das Eleições Gerais 2022.

Eu posso ser preso nas eleições?

O Código Eleitoral apresenta algumas exceções, permitindo as prisões. Confira:

  • Prisões em flagrante.
  • Sentenças judiciais por crimes inafiançáveis – como racismo, terrorismo, tráfico de drogas e crimes hediondos.
  • Desrespeito a salvo-conduto: espécie de medida protetiva concedida a eleitores que sofrerem alguma violência ou constrangimento que ameace a sua liberdade de votar.

Segundo o Código Eleitoral, “ocorrendo qualquer prisão, o preso será imediatamente conduzido à presença do competente”.

Além disso, também é especificado que o juiz, caso verifique irregularidade na detenção, “relaxará e promoverá a responsabilidade do coator”. Ou seja, de quem realizou a prisão.

Prazo maior para candidatos

No prazo de 15 dias que antecede o segundo turno das eleições, a norma proíbe a prisão ou detenção de qualquer candidato ou candidata, exceto em flagrante delito.

O segundo turno das Eleições 2022 está marcado para este domingo (30).

De acordo com o Código Eleitoral, caso ocorra qualquer prisão nesse período, o preso deverá ser imediatamente conduzido à presença do juiz competente, que será responsável por verificar a legalidade da detenção.

O mesmo vale para membros das mesas receptoras e fiscais de partido.

O objetivo da regra é assegurar o equilíbrio da disputa eleitoral e o pleno exercício das atividades de campanha por parte das candidatas e dos candidatos.

Além disso, a regra também busca prevenir que prisões sejam utilizadas como estratégia para prejudicar algum candidato.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados