Moção de congratulação a Lula, que gerou bate-boca, não é aprovada na Alems

Moção a Lula recebeu mais votos favoráveis, mas não alcançou os 16 votos, resultando na não aprovação; confira os votos dos deputados

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(Foto: Divulgação)

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul não aprovou a moção de congratulação ao presidente da República eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante sessão realizada nesta terça-feira (8). Anteriormente, deputados protagonizaram um bate-boca durante a apresentação da proposta, realizada na semana passada.

Ao todo, oito deputados votaram contra a moção e nove foram favoráveis.

Para que a moção fosse aprovada, eram necessários 16 votos favoráveis. Ou seja, 80% da casa precisa ser favorável.

Segundo Amarildo Cruz (PT), que apresentou a moção, felicitar pela vitória “é natural da democracia e das pessoas de bom senso”.

De acordo com o deputado petista, a proposta possui o intuito de parabenizar e desejar uma boa gestão para Lula. Por fim, Amarildo afirmou que a moção “independente da posição partidária de cada um”.

Confira os deputados que votaram contra:

  • Evander Vendramini (PP)
  • Antônio Vaz (Republicanos)
  • Capitão Contar (PRTB)
  • Coronel Davi (PL)
  • Herculano Borges (Republicanos)
  • João Henrique Catan (PL)
  • Mara Caseiro (PSDB)
  • Professor Rinaldo (Podemos)

Confira os deputados que votaram a favor:

  • Barbosinha (PP)
  • Felipe Orro (PSD)
  • Lucas de Lima (PDT)
  • Paulo Corrêa (PSDB)
  • Paulo Duarte (PSB)
  • Pedro Kemp (PT)
  • Gerson Claro (PP)
  • Jamilson Name (PSDB)
  • Amarildo Cruz (PT)

Moção a Lula gerou discussão entre deputados

Os deputados estaduais Amarildo Cruz (PT) e João Henrique Catan (PL) protagonizaram uma intensa discussão durante a sessão que apresentou a moção de congratulação a Lula (PT).

A moção, sob o protocolo 3.290/2022, foi apresentada por Amarildo e é assinada ainda por Pedro Kemp (PT). Ambos parabenizam Lula pela vitória na eleição presidencial.

Ao mesmo tempo que o vice-presidente da Alems, Neno Razuk (PL), colocou o item para votação, Catan pediu vistas – mais tempo para analisar a matéria -, o que irritou Amarildo e provocou um bate-boca.

O petista questionou Razuk se cabia vistas à moção.

“Não é um requerimento, é uma moção. Gostaria que a Mesa [Diretora] se cabe vistas a moção”, frisou.

Em seguida, Catan respondeu que a medida é permitida. “Toda proposição é um requerimento, já estudei isso”, disse.

“O senhor precisa estudar muita coisa”, retrucou Amarildo. Ao mesmo tempo, Kemp afirmou nunca ter “vistas em moção, ou deputado vota a favor ou contra”.

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