Pular para o conteúdo
Política

Instaurada há mais de três anos, CPI da Energisa não tem nem data para ser concluída

O que era para ser concluída em 120 dias, prazo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a Comissão que investiga relógios adulterados da Energisa, já se arrasta na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) por mais de três anos e sem data para ser concluída. Instaurada em novembro de 2019, a Comissão … Continued
Renata Volpe -
Imagem ilustrativa (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo Midiamax)

O que era para ser concluída em 120 dias, prazo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a Comissão que investiga relógios adulterados da , já se arrasta na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) por mais de três anos e sem data para ser concluída.

Instaurada em novembro de 2019, a Comissão foi judicializada duas vezes pela Energisa e está travada desde junho deste ano, devido a uma concedida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) à empresa.

A liminar foi concedida justamente quando a averiguação dos 200 relógios começaria a ser feita nos laboratórios da USP (Universidade de ). E o imbróglio não para por aí, já que o presidente da Comissão, deputado Felipe Orro (PSD), não tentou reeleição, assim como o vice-presidente, Capitão Contar (PRTB). Ou seja, eles deixam a Comissão no próximo ano.

Ao Jornal Midiamax, Orro contou que está de mãos atadas, pois não depende dele dar andamento à situação. “Entramos com recursos e a Mesa Diretora da Casa de Leis, tem que agora encaminhar a demanda ao TRF (Tribunal Regional Eleitoral)”.

Questionado se tinha acionado o presidente da Alems, Paulo Corrêa (PSDB), Orro confirmou ter conversado com ele. “O que cabe à CPI nós fizemos, entramos para revogar a liminar”, resumiu.

Assim, Orro relembrou todos os trâmites que a CPI sofreu. “Ficamos judicializados por quase dois anos, teve pandemia, estávamos na fase da perícia e agora por último, teve essa decisão”.

Ainda segundo o presidente, quem continua na CPI deverá dar andamento aos trabalhos. “Os deputados João Henrique Catan, Renato Câmara e Lucas de Lima continuam, eles precisam cobrar para dar andamento”.

Felipe Orro afirmou que, quando pediu a instauração da CPI, imaginou que teria um resultado. “Foi uma série de coisas que aconteceram neste tempo. Se a Energisa não deve, não deveria judicializar”.

Má qualidade e serviço caro

Enquanto isso, a Energisa extrapolou os limites de frequência de interrupção do fornecimento de energia em Mato Grosso do Sul e foi penalizada a devolver mais de R$ 17 milhões aos mais de 990 mil consumidores. O valor é referente ao período de 12 meses entre outubro de 2021 e setembro de 2022.

Conforme dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável pela fiscalização dos limites aceitáveis de frequência e duração das quedas de energia, a Energisa extrapolou os índices aceitáveis de qualidade em diversos municípios.

Mais um reajuste

E mais, em 2023, consumidores de Mato Grosso do Sul devem amargar mais um aumento na conta, previsto em 10%, de acordo com o Concen-MS (Conselho de Consumidores Atendidos pela Energisa em MS), que acompanha todo o processo de reajuste tarifário.

Assim, conforme documento apresentado pela (Agência Nacional de Telecomunicações) à equipe de transição para o novo governo federal, das 52 concessionárias de energia do país, apenas 7 devem ter reajuste acima de 10%, entre elas a Energisa. Outras 15 devem ficar com aumentos entre 5% e 10%, já 17 concessionárias podem ter variações entre 0% e 5%. Por fim, 13 regiões podem ter contas mais baratas.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Carro ocupado por quatro pessoas cai de ponte em Bonito; ninguém ficou ferido

Ciclista de Campo Grande fica em 27º lugar em competição com 3 mil atletas

bolsa família

Beneficiários do Bolsa Família começam a ser pagos a partir desta sexta-feira

Governador de MS vai para Ásia em busca de parcerias comerciais

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

Mato Grosso do Sul suspende abate de bovinos para os EUA após Trump anunciar taxação

Senado Federal aprova proposta de Nelsinho Trad contra ‘tarifaço’ de 50% de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

Homem em surto ameaça a própria mãe com faca e acaba baleado em MS

Últimas Notícias

Política

‘Trump usa tarifas como arma política’, diz Camila Jara sobre suspensão de carne para os EUA

Frigoríficos de MS tomaram a decisão porque os produtos enviados a partir de agora chegariam após o início da taxa de 50%

Polícia

Padrasto agride enteado, alega ‘atitudes rebeldes’ e pai do menor aciona polícia

A mãe do adolescente confirmou que o marido agredia o filho

Polícia

VÍDEO: Casal é flagrado usando drogas no leito de UPA em Campo Grande

Testemunhas relataram à reportagem que a PM e a GCM foram acionadas para a unidade e encaminharam o homem para a delegacia

Famosos

Na companhia da irmã, Key Alves faz ultrassom para descoberta de sexo do bebê

Jogadora de vôlei está gravida de 16 semanas de seu primeiro filho com Bruno Rosa