Em ato oficial, Bolsonaro fala de indígenas, cita histórico do governo e responde ‘provocações’
Bolsonaro ainda participa de motociata em Campo Grande
Lucas Mamédio, Graziela Rezende –
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Durante discurso na cerimônia de entrega de apartamentos em residencial no Jardim Canguru, em Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre política, listou feitos de sua gestão, abordou a questão indígena e respondeu a ‘provocações’ da plateia.
Questão Indígena
Segundo o presidente, que falou cerca de meia hora, é preciso ter preocupação com questão indígena, para que não haja separação entre os povos. Neste contexto, Bolsonaro disse que espera aprovar no Congresso a lei que permite garimpo dentro das comunidades indígenas.
“Indígenas querem progresso, pedem internet, como por exemplo, os Yanomamis que são nossos irmãos e querem integrar a sociedade e uma minoria pensa diferente. Espero aprovar o projeto que está há quase dois anos dentro do parlamento (do garimpo). Nós queremos unir o nosso povo não há diferença entre nós e os indigentes. Não há diferença entre brancos e negros, indígenas e sulistas. Somos todos iguais e queremos em especial que o dinheiro do BNDES não vá para longe da nossa pátria”.
Provocação
Em seguida, quando interpelado por alguém da plateia, Bolsonaro responde pedindo para que a pessoa se eleja para ter voz no palanque. “Se quiser discursar vem aqui espere 28 anos como deputado e presidente da República. Não quero dar conselho para ninguém, mas digo aos jovens políticos não se precipitem, não abreviem a carreira política por um momento. É como um casamento: paciência, namorem, fiquem noivos, e aí vem o casamento para a felicidade eterna”.
Defesa do governo
Bolsonaro também aproveitou o ato oficial para defender sua gestão até aqui. Comparou valores do Bolsa Família, programa social de transferência de renda da governo Lula e Dilma, com Auxílio Brasil. Disse que espera aumentar o valor do benefício nas próximas semanas.
Pandemia
Bolsonaro também criticou gestores públicos que defenderam políticas de isolamento durante a pandemia. “‘O nosso governo sempre teve sensibilidade com os mais humildes enquanto muita gente defendeu a política do ‘fica em casa’, do ‘vê depois’”.
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