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Política

Com duas de MS, Brasil pode ter maior número de candidatas à Presidência da história

Simone Tebet e Soraya Thronicke, de Mato Grosso do Sul, têm como adversárias Vera Lúcia e Sofia Manzano
Adriel Mattos -
candidatas
Candidatas Simone Tebet, Soraya Thronicke, Vera Lúcia e Sofia Manzano.

Com a confirmação da senadora Soraya Thronicke (União-MS), o Brasil deve ter o maior número de mulheres candidatas à Presidência da República na história. Outro fato histórico é que também tem seu maior número de representantes na corrida pelo Palácio do Planalto.

A senadora (MDB) também concorre ao cargo. Além das duas sul-mato-grossenses, há Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB). O recorde anterior foi em 2014.

Naquele ano, Dilma Rousseff (PT) foi reeleita em segundo turno, após enfrentar Marina Silva (na época no PSB) e Luciana Genro (PSOL) no primeiro turno. A situação de 2022 pode mudar até 15 de agosto, prazo final para os partidos registrarem as candidaturas. 

A eleição presidencial de 2022 terá outro recorde, duas chapas totalmente femininas. Simone terá a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) como vice e Vera Lúcia disputará com a indígena Raquel Tremembé, ou Kunã Yporã. Já Soraya terá o economista Marcos Cintra (União) como vice.

Antes de Simone e Soraya, apenas um sul-mato-grossense disputou a Presidência. Pouca gente sabe, mas Jânio Quadros nasceu em e foi eleito em 1960.

Cinco candidatas a vice-presidente

Além de Mara e Kunã Yporã, três mulheres são candidatas a vice-presidente. A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos (PDT), é a companheira de chapa de Ciro Gomes; Samara Martins fecha a chapa com Leonardo Péricles (UP) e Pérola Neggra concorre ao lado de Pablo Marçal (Pros).

Porém, o Pros vive um impasse, já que há disputa na Justiça pelo comando do partido entre uma ala que prefere candidatura própria e outra que quer apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Histórico de candidatas à Presidência

Somando as quatro de 2022, o Brasil já teve 11 candidatas a presidente. Em 1989, na primeira eleição desde a redemocratização, Lívia Maria Pio concorreu pelo extinto Partido Nacionalista, mas obteve apenas 0,26% dos votos.

Depois dela, outra mulher só voltou à corrida pela Presidência em 1998. Thereza Ruiz foi candidata do PTN (atual Podemos) e registrou 0,25% dos votos. Assim como 1994, 2002 teve apenas homens na disputa.

A situação mudou em 2006, quando o País teve a primeira chapa totalmente feminina. Ana Maria Rangel foi candidata pelo PRP (que se fundiu ao Patriota) tendo como vice Delma Gama.

Em 2010, os brasileiros elegeram uma mulher como presidente, a ex-ministra (PT). Naquela eleição, Marina Silva concorreu pelo PV. Dilma foi reeleita em 2014.

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