Capitão Contar, Riedel e Marquinhos debatem corrupção e gastos milionários do Governo

Em pergunta direcionada ao candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel (PSDB) no quarto bloco do Debate Midiamax nesta segunda-feira (19), Capitão Contar (PRTB) questionou sobre o tema corrupção. O comentário foi feito por Marquinhos Trad (PSD).

No questionamento, Contar disse que, no mandato enquanto deputado estadual denunciou o superfaturamento na compra de cestas básicas. “O MPMS concluiu que houve sim gasto de R$ 2,4 milhões na compra de 60 mil cestas”, dinheiro que seria dos recursos da Covid, na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), que o candidato chama de padrinho de Riedel.

O candidato citou os crimes enunciados na denúncia e questiona “Acha justo dar com uma mão e tirar com a outra?”

Resposta de Riedel

Riedel afirma que acha fundamental ter o combate à corrupção. “O inquérito vai correr e quem fez ilícito vai responder”, afirmou. Ele ainda disse que há intolerância absoluta. O candidato citou que vai dar independência e autonomia à CGE (Controladoria-Geral de Mato Grosso do Sul).

Também que implementará o ‘compliance’, com intolerância com a corrupção no Governo. O candidato citou que no primeiro ano de mandato, Mato Grosso do Sul era o último estado em transparência no país, sendo que foi ativada a CGE e feita uma primeira modelagem, “quero aperfeiçoar com compliance”, disse.

Marquinhos comenta questionando Riedel

No comentário, Marquinhos Trad afirmou que “esse debate é bom para que as pessoas comecem a visualizar com clareza quem é quem”. Ele relatou que Riedel diz não ser político, mas que está em cargo político. “Impressionante como alguns se enobrecem quando falam ‘fui se de assistência social, mas dentro do PSDB teve a Operação Clean, Operação Aprendiz, escândalos e mais escândalos e nunca reagiu. Quem cala consente?”.

Contar rebate Riedel

O candidato Capitão Contar respondeu Riedel, relatando que o candidato do PSDB quer implementar o compliance, sendo que ficou quase 6 anos na gestão de Azambuja, “por que não fez antes?”, perguntou.

Ainda finalizou “Agora em menos de dois meses o Estado empenhou R$ 113 milhões de reais com contratação de tendas e som de eventos enquanto a Santa Casa sofre com repasses. Fica difícil de entender a verdadeira prioridade do governo”, afirmou.

Riedel finaliza respondendo aos dois candidatos

Por fim, Riedel complementa que implementou e criou a CGE no Estado. Depois finalizou dizendo a Marquinhos “Discussão política não me cabe, sei dar resultado para a sociedade”.