Para ‘tratamento’, Governo de MS afasta genro de Mara Caseiro que causou morte de pescador

Publicação do afastamento é retroativa, de 3 a 9 de maio

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Servidor da Segov (Secretaria de Governo e Gestão Estratégica) e genro da deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), Nivaldo Thiago Filho de Souza, que causou acidente e culminou na morte de pescador após colisão entre barcos no rio Miranda, foi afastado por sete dias para tratamento de saúde.

A resolução com o afastamento de Nivaldo foi publicada nesta quarta-feira (12), mas é retroativa. O assessor foi afastado por sete dias para tratamento da própria saúde, com validade de 3 a 9 de maio. O secretário-adjunto da Segov, Flavio Cesar Mendes de Oliveira assina a resolução. 

Entenda

A Polícia Civil confirmou que o autor do acidente envolvendo duas embarcações que resultou na morte do pescador Carlos Américo Duarte, de 59 anos, é genro de parlamentar de Mato Grosso do Sul, identificado como Nivaldo Thiago Filho de Souza, que também é servidor da Casa Civil de MS.

Conforme boletim de ocorrência, Nivaldo estaria embriagado enquanto conduzia uma lancha, de forma imprudente, no momento em que, numa curva, atingiu a embarcação em que o pescador estava com o filho, no encontro dos rios Aquidauana e Miranda, região conhecida como Touro Morto. O local fica compreendido no município de Miranda, a 168 quilômetros de Campo Grande, onde o caso foi registrado.

De acordo com o relato do filho da vítima, após a colisão, Nivaldo jogou garrafas de bebidas no rio e fugiu em alta velocidade, fato que foi comprovado por uma testemunha. Ele acabou localizado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em uma camionete Hilux na BR-262, com a mulher e os filhos, que também estavam na embarcação.

Apesar de confessar que havia bebido, ele não quis fazer o teste de bafômetro, foi levado para a delegacia e ouvido, mas liberado. Foi apurado então que ele não tem o Arrais, documentação necessária para pilotar a embarcação, mas disse que era apto. Ele responderá pelo homicídio culposo e também por duas lesões corporais culposas, mas o caso segue em investigação. Tanto a Polícia Civil quando a Marinha fazem a perícia do caso.

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