Polícia confirma que assessor da governadoria foi detido e solto após causar acidente com morte em MS

Nomeado na Casa Civil de MS chegou a ser detido após acidente com morte, mas foi solto e caso foi posto sob sigilo

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A Polícia Civil confirmou que o autor do acidente envolvendo duas embarcações que resultou na morte do pescador Carlos Américo Duarte, de 59 anos, é genro de parlamentar de Mato Grosso do Sul, identificado como Nivaldo Thiago Filho de Souza, que também é servidor da Casa Civil de MS.

Conforme boletim de ocorrência, Nivaldo estaria embriagado enquanto conduzia uma lancha, de forma imprudente, no momento em que, numa curva, atingiu a embarcação em que o pescador estava com o filho, no encontro dos rios Aquidauana e Miranda, região conhecida como Touro Morto. O local fica compreendido no município de Miranda, a 168 quilômetros de Campo Grande, onde o caso foi registrado.

De acordo com o relato do filho da vítima, após a colisão, Nivaldo jogou garrafas de bebidas no rio e fugiu em alta velocidade, fato que foi comprovado por uma testemunha. Ele acabou localizado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em uma camionete Hilux na BR-262, com a mulher e os filhos, que também estavam na embarcação.

Apesar de confessar que havia bebido, ele não quis fazer o teste de bafômetro, foi levado para a delegacia e ouvido, mas liberado. Foi apurado então que ele não tem o Arrais, documentação necessária para pilotar a embarcação, mas disse que era apto. Ele responderá pelo homicídio culposo e também por duas lesões corporais culposas, mas o caso segue em investigação. Tanto a Polícia Civil quando a Marinha fazem a perícia do caso.

Segundo a polícia, durante a fuga, a lancha de Nivaldo começou a afundar e a tripulação precisou ser socorrida. Dessa forma, ele sofreu lesão no braço esquerdo. Nesta segunda-feira, a perícia deve iniciar os trabalhos nas embarcações e no local do acidente.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou contatar parlamentar de MS por telefone e via assessoria ao longo deste domingo, mas não obteve retorno até a veiculação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

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