Deputado rebate Corrêa ao ser acusado de ‘politicagem’ por projeto de reajuste na Alems

Renato Câmara (MDB) rebateu dizendo não ter sido antiético, desleal ou de ter feito politicagem com o requerimento que apresentou

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Deputado Renato Câmara (MDB) se defendeu durante sessão remota realizada nesta quarta-feira (1º)
Deputado Renato Câmara (MDB) se defendeu durante sessão remota realizada nesta quarta-feira (1º)

Depois de ter sido acusado pelo presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) Paulo Corrêa (PSDB), de usar politicagem para se promover com o reajuste dos servidores da Casa de Leis, o deputado Renato Câmara (MDB) rebateu dizendo não ter sido antiético, desleal ou de ter feito politicagem com o requerimento que apresentou.

Projeto de lei com o reajuste de 10% dos servidores da Assembleia foi anunciado durante sessão da última terça-feira (30), por Corrêa. No fim da sessão, sem citar nomes, o presidente falou que não aprovaria requerimento sobre o assunto do reajuste, pois não aceitaria politicagem.

Já nesta quarta-feira, Câmara esclareceu a situação dizendo ter protocolado o documento no dia 22 de novembro. “O documento é simplesmente uma comunicação que vários funcionários me questionaram. Eu, enquanto deputado e corregedor da Casa de Leis, apresentei, porque não estava sendo discutido o aumento”.

Segundo o deputado, ele fez o encaminhamento dentro das quatro linhas. “Não fui antiético, fiz comunicação sem entrar no mérito, sem entrar em redes sociais para falar que eu queria dar aumento. Dei voz aos servidores e fiz registro. Quero esclarecer, eu tenho a clareza de que não fui em nenhum momento desleal e muito menos fiz politicagem”.

Renato Câmara criticou a fala de Paulo Corrêa. “Essa fala da Vossa Excelência foi muito ruim, de desmerecer o trabalho do parlamentar que usou a ética. Não foi nenhum oportunismo”.

Por sua vez, o presidente da Alems ressaltou que quem negocia por determinação da eleição é a Mesa Diretora e não a Corregedoria. O presidente ainda criticou os servidores e os chamou de rádio peão. “Não podemos deixar que a rádio peão da Casa possa fazer comentários que foi feito isso ou aquilo. A Mesa Diretora está ciente das suas obrigações”.

O deputado emedesbista saiu em defesa dos servidores da Casa de Leis. “Não é rádio peão, os funcionários comentam, eles me procuraram e eu encaminhei, não é rádio peão, é vontade de funcionários. Eles encontram os deputados nos corredores e fazem as reivindicações”.

Corrêa finalizou dizendo que a Mesa Diretora conversa com o sindicato. “Conversamos com quem tem a carta sindical”.

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