Dos três senadores de Mato Grosso do Sul, (MDB) foi a única a votar contra a Medida Provisória 1.045, que previa redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho durante a pandemia de Covid-19. Senadores Soraya Thronicke (PSL) e (PSD) votaram a favor da medida que, por ter sofrido diversos acréscimos na ocasião em que tramitou na Câmara dos Deputados, foi chamada de ‘minirreforma trabalhista'.

Foram 47 votos contrários, 27 favoráveis e 1 abstenção, que fizeram com que a medida fosse rejeitada — o resultado representa derrota do governo federal. O texto foi entregue ao pelo presidente da República no fim de abril e instituiria o novo programa emergencial de manutenção do emprego e renda, em moldes semelhantes aos adotados em 2020.

Para garantir a continuidade de atividades empresariais, a ideia foi permitir redução de salários e suspensão de contratos de trabalho. O novo projeto, rejeitado ontem, criaria novos regimes de contratação para jovens e vagas sem direito a férias, 13º salário e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Quem foi contrário à proposta afirma que as relações de trabalho seriam ainda mais precarizadas.