O PSD descartou abrir mão da primeira vice-presidência do Senado, cargo oferecido em troca pelo apoio da bancada à candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência da Casa. A definição saiu em reunião, hoje (31).

Novo líder do PSD no Senado, (MS) confirmou a posição do partido em entrevista ao blog do jornalista Gerson Camarotti no G1. O imbróglio se deve às negociações abertas por articuladores de Pacheco com o MDB. O mesmo cargo oferecido ao PSD foi colocado à disposição da bancada emedebista.

O parlamentar sul-mato-grossense argumenta que, embora tenha abandonado a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS), o MDB não fechou aliança oficial com Pacheco. Já o PSD está com o democrata desde o início de sua campanha.

O PSD de Nelsinho tem a segunda maior bancada da Casa, com 11 senadores. A maior é justamente a do MDB, com 15 parlamentares.

Um possível “racha” no PSD pode fortalecer Simone Tebet, que ainda junta os cacos após a saída do MDB. A sul-mato-grossense decidiu manter candidatura independente, com apoios integrais de Cidadania e PSB, e parciais de , PSDB e MDB. Nas contas mais otimistas, Simone teria aproximadamente 30 votos.

Já Rodrigo Pacheco articulou os apoios formais de DEM, PDT, PL, Pros, PT, PP, PSD, PSC e . Com isso, já teria os 41 votos necessários para ser eleito. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) endossa seu nome.

A eleição para a presidência do Senado é amanhã, dia 1º de fevereiro, em sessão presencial. A votação é secreta.