Votação em mais de um dia é uma das opções para manter eleições 2020, diz TSE

Nesta terça-feira (26), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro, Luis Roberto Barroso, citou algumas das alternativas que considera para manter as eleições municipais de 2020 mesmo com a pandemia do coronavírus. Entre elas, o ministro mencionou a possibilidade de realizar as votações em mais de um dia, para diminuir os riscos de […]

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Nesta terça-feira (26), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro, Luis Roberto Barroso, citou algumas das alternativas que considera para manter as eleições municipais de 2020 mesmo com a pandemia do coronavírus. Entre elas, o ministro mencionou a possibilidade de realizar as votações em mais de um dia, para diminuir os riscos de aglomerações.

“São alternativas para levar um diálogo institucional para o Congresso, porque tudo dependerá uma emenda de constituição”, lembrou. De acordo com Barroso, realizar as eleições em mais de um dia é uma boa ideia, mas possui pontos fracos, como por exemplo os “custos elevados, porque tem alimentação de mesários e convênio com as Forças Armadas”.

Outra alternativa, seria ampliar o horário das votações, que passaria a ser das 8h às 20h. Segundo o ministro, esta solução aumentaria 50% da jornada eleitoral e “nem depende de emenda, dependeria apenas do TSE”.

A última opção para manter as eleições municipais deste ano seria realizar parcerias com o setor privado para doação de EPI (Equipamento de Proteção Individual) que atendesse o público eleitoral. Barroso explica que esta alternativa funcionaria por meio de “convocações a empresas privadas menos afetadas pela crise, para que façam doações de máscaras, álcool em gel, luvas e o que seja necessário para um eleição com segurança”.

“Nós vamos ter que ser criativos e ousados para levar a efeito essas eleições”, ressaltou. Sobre a junção das eleições municipais com nacionais, o presidente do TSE acredita que esta não seja uma boa alternativa.

De acordo com ele, são 750 mil candidatos apenas nas eleições de 2020. “Você acrescenta a esses 750 mil mais algumas dezenas de milhares de candidatos nacionais e cria um inferno gerencial, não me parece uma boa ideia essa coincidência de eleições”, justificou.

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