Apesar de dizer que é função dos deputados a discussão do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da gasolina, o vereador Wellington de Oliveira (PSDB) defendeu menos impostos suportados pela população.

“Quanto menor o imposto, mais condição tem de fazer giro de capital. Se não tem emprego, não tem alternativa, é bom que não tenha muito imposto”. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) elevou em cinco pontos percentuais a alíquota de ICMS da gasolina, ainda no ano passado. Dos 29 deputados estaduais de MS, apenas 5 votaram contra o pacote que elevou impostos do governador tucano.

Contudo, a medida passou a valer em janeiro e o contribuinte já está pagando em postos da Capital até R$ 4,90. No interior o litro chega a custar R$ 5. No mesmo projeto, o governo baixou o mesmo percentual sob o etanol, situação que ainda não surtiu efeito esperado nas bombas.

O vereador respondeu que é ICMS é pauta estadual e cabe aos deputados discutirem a questão na Assembleia Legislativa de MS. Se for o caso, revisar o aumento. “Eu acho que sempre quando há desequilíbrio, pendendo para um dos lados, você precisa rever o contrato. Não tem jeito, tem de chamar as partes e rever”.

Economistas alertam que a elevação pode causar ‘efeito dominó’ com reajustes em toda a cadeia de consumo de Mato Grosso do Sul e impactar desde o setor de serviços, até o preço dos produtos da cesta básica.