Presidente paraguaio pede ajuda a Bolsonaro para resgatar sequestrados na fronteira
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez pediu ajuda ao Brasil e também à Colômbia para ajudar no resgate do ex-vice-presidente Óscar Denis e do capataz Adelio Mendoza, sequestrados na última quarta-feira (9), em Bella Vista Norte, na fronteira com Mato Grosso do Sul. Segundo ministro do Interior, Euclides Acevedo, o Paraguai primeiro pediu apoio […]
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O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez pediu ajuda ao Brasil e também à Colômbia para ajudar no resgate do ex-vice-presidente Óscar Denis e do capataz Adelio Mendoza, sequestrados na última quarta-feira (9), em Bella Vista Norte, na fronteira com Mato Grosso do Sul.
Segundo ministro do Interior, Euclides Acevedo, o Paraguai primeiro pediu apoio à Colômbia, que já tem experiência política de combate à guerrilha e em seguida Mario Abdo conversou com o presidente Jair Bolsonaro que também prometeu dar a ajuda necessária no caso.
Na tarde desta quinta-feira (10), o presidente paraguaio se dirigiu de helicóptero ao centro da fazenda de Denis, denominada Tranquerita, localizada em Bella Vista Norte, que envolveu um deslocamento de 57 quilômetros.
Segundo informações até agora apuradas e de acordo com publicações da imprensa paraguaia, a inesperada aparição de Mário Abdo na área onde aconteceu o sequestro porque parentes de Adelio Mendoza e outros indígenas da região ameaçaram entrar na mata para procurar os dois reféns e principalmente o capataz, que é mebro da comunidade.
A autodenominada Brigada Indígena, que é uma brigada do EPP (Exército do Povo Paraguaio) assumiu a autoria do sequestro. Entretanto membros da etnia Paí Tavyterá, cujo território ancestral cobre quase todo o departamento de Amambay e da comunidade Itá Yeguaka questionam o envolvimento com a guerrilha.
Segundo os indígenas, Adelio Mendoza cresceu na fazenda Tranquerita da família Denis, onde hoje trabalha na lida com gado.Luis Arce , cacique paí tavyterá de Ita Guasu, perto de Bella Vista Norte. O líder indígena disse que conhece Mendoza perfeitamente e pediu a seus captores que o libertassem, “porque ele não tem nada a ver com a luta política”.
A reportagem do Midiamax entrou em contato com o Ministério das Relações para apurar se o pedido de ajuda foi oficializado, mas até o momento ainda não recebeu nenhuma confirmação.
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