Lagostas no Supremo são para “bem receber convidados”, diz Kassio Nunes em sabatina

Na Sabatina de Kassio Nunes Marques, o desembargador foi questionado sobre uma decisão no STF (Supremo Tribunal Federal), onde liberou a compra de bebidas e refeições, e entre elas, lagosta. O magistrado alegou que esse tipo de liberação é para “bem receber os convidados”. O indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) foi questionado sobre a […]
| 21/10/2020
- 18:41
Lagostas no Supremo são para “bem receber convidados”, diz Kassio Nunes em sabatina
Magistrado Kassio Nunes, indicado ao STF. (Foto: Carta Capital) - Magistrado Kassio Nunes, indicado ao STF. (Foto: Carta Capital)

Na Sabatina de Kassio Nunes Marques, o desembargador foi questionado sobre uma decisão no (Supremo Tribunal Federal), onde liberou a compra de bebidas e refeições, e entre elas, lagosta. O magistrado alegou que esse tipo de liberação é para “bem receber os convidados”.

O indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) foi questionado sobre a lagosta pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), este que teve contato com o processo quando assumiu, provisoriamente, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Para explicar melhor a resposta, Kassio Nunes Marques justificou que a lagosta não era para refeições diárias dos ministros, apenas ocasiões especiais.

 

“Essa não é para almoço dos ministros, não é para lanches dos ministros”, afirmou o magistrado. “Essa licitação é feita como existe em todas as instituições brasileiras, nos , não posso dizer porque eu não conheço se o Senado Federal também dispõe, para também bem receber convidados ilustres. Foi o que o supremo fez, ela foi inspirada em uma licitação do Ministério das Relações Exteriores.”

O caso da lagosta, foi um gasto previsto em R$ 1,3 milhões e incluía outros luxos, como vinhos importados entre diversas outras coisas. Na época, o valor chegou a ser suspenso por ação movida pela Deputada Federal, Carla Zambeli (PSL-SP). Além dela o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União também interviram contra a licitação, mas o luxo foi liberado pelo desembargador.

 

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