Em Mato Grosso do Sul, a semana política teve troca de farpas entre parlamentares na Câmara de e Assembleia Legislativa, decisão no TJ que implica o filho do governador (PSDB) e a participação do ex-governador André Puccinelli (MDB) no Midiamax Entrevista.

Resumo: Derrota do filho de Reinaldo em caso de roubo de propina marcou a semana
Deputado Pedro Kemp. (Luciana Nassar, ALMS)

Bebida com dinheiro público

O site Congresso em Foco tornou público dados do Instituto Ops sobre fiscalização de gastos públicos do Legislativo. Nele, o deputado Pedro Kemp aparece como parlamentar que recebeu R$ 1.748,50 de ressarcimento pela verba indenizatória por gastos com cervejas, vinho chileno e chopp, em uma pizzaria de Campo Grande. Ele garantiu que fará a devolução do ressarcimento indevido. O recurso é destinado aos parlamentares para cobertura de gastos exclusivos do mandato.

Depois de quase 40 dias

Resumo: Derrota do filho de Reinaldo em caso de roubo de propina marcou a semana
Deputado Evander Vendramini. (Luciana Nassar, ALMS)

Depois de mais de um mês sem presidente, a diretoria nacional do PP definiu o deputado estadual Evander Vendramini como dirigente do partido. Até 11 de agosto, o ex-prefeito de Campo Grande comandava o PP em MS.

A ideia da executiva nacional era colocar um deputado federal na direção. Sem nenhum representante na Câmara Federal, os progressistas tentavam trazer Rose Modesto (PSDB) e Luiz Ovando (PSL) para o PP, já com a função de presidente. Contudo, ambos negaram conversas sobre o assunto e, na terça-feira (17), o vereador Cazuza, presidente do PP na Capital, confirmou que o comando ficaria mesmo com Evander.

PTB por PSD

Resumo: Derrota do filho de Reinaldo em caso de roubo de propina marcou a semana
Vereador Otávio Trad (Izaias Medeiros,CMCG)

No mesmo dia, o vereador Otávio Trad, atualmente no PTB, confirmou que vai deixar a legenda para ir, provavelmente, para o PSD, legenda dos tios, o prefeito Marquinhos Trad, senador Nelsinho Trad e deputado federal Fábio Trad. Já o PTB, que chegou a ter o senador Nelsinho como presidente, será comandado pelo ex-senador Delcídio do Amaral. Ele, inclusive, toma posse do cargo neste sábado (21), em evento na Câmara Municipal.

 

Puccinelli fala sobre política e avalia gestão

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André Puccinelli (Thauanny Maíra, Midiamax)

No Midiamax Entrevista, o ex-governador André Puccinelli falou que Mato Grosso do Sul caiu muito na atual gestão, no que diz respeito à classificação do Estado, sobre situação financeira, perante o govenro federal.

Não descartou também disputar eleição nos próximos anos, se tiver saúde. Durante o programa, Puccinelli respondeu aos questionamentos de leitores, que, em sua maioria, quiseram saber sobre o Aquário do Pantanal – obra iniciada em sua gestão e que até agora, depois de quase oito anos após o início, não foi concluída.

No mesmo dia

Na tarde de terça-feira, o (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) aceitou por unanimidade o recurso do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) contra decisão que rejeitou denúncia criminal de roubo majorado contra Rodrigo de Souza e Silva, filho do governador Reinaldo Azambuja. Rodrigo é acusado pelos três de ser mandante de um roubo de propina que deu errado e por ter supostamente encomendado uma execução.

Bate-boca nas Casas de Leis

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O vereador André Salineiro durante discurso na Câmara de Campo Grande. (Izaias Medeiros, CMCG)

Os deputados João Henrique Catan (PL) e Paulo Corrêa (PSDB), que preside a Casa de Leis, protagonizaram uma discussão durante sessão nesta semana. Catan não gostou da postura do presidente ao retirar um projeto do TCE-MS (Tribunal de Contas de MS) e o chamou de coronelista.

 

 

 

Resumo: Derrota do filho de Reinaldo em caso de roubo de propina marcou a semana
Deputado João Henrique Catan na tribuna da Assembleia Legislativa de MS. (Foto: Ascom/Luciana Nassar)

Na Câmara Municipal, os ânimos também esquentaram durante sessão na quinta-feira (19), quando o vereador André Salineiro (PSDB) afirmou ter vergonha de ser parlamentar e ainda rasgou os papéis que tinha em mãos. Tudo porque a maioria dos parlamentares votou pelo arquivamento de três projetos de autoria de Salineiro.