‘Pacote de maldades’, diz Contar sobre aumento de impostos de Reinaldo
Projetos de aumento de impostos foram aprovados por 15 a 5 em primeiro e segundo turno nesta quarta-feira (13) pela Assembleia Legislativa
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Um dos cinco deputados estaduais que votaram contra pacote de projetos que aumentaram impostos como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e alíquota do Fundersul, Capitão Contar (PSL) se manifestou mais uma vez contra o projeto aprovado nesta quarta-feira (13) na Assembleia Legislativa.
Dessa vez, ele usou sua página oficial no Facebook para argumentar contra o aumento. “Ao invés de enxugar a máquina, o Executivo propõe medidas que aumentam a arrecadação. Hoje, esse pacote de maldades foi aprovado na Assembleia”, frisa.
O deputado ainda diz que o resultado é negativo para todos os sul-mato-grossenses “que não aguentam mais tantos impostos. Precisamos continuar lutando”, completa Contar, que foi o parlamentar eleito em 2018 para a ALMS com o maior número de votos.
Contar já tinha se manifestado anteriormente contra o aumento de impostos e foi quem levantou a ideia de restringir o uso dos recursos do Fundersul, cobrado de produtores rurais, exclusivamente para melhorias nas áreas rurais.
Atualmente, as verbas do fundo são repassadas para os municípios para uso livre em infraestrutura, seja em zona urbana ou rural, dentro do programa Governo Presente. Em Campo Grande, são os vereadores que vão definir as prioridades de aplicação.
Aumento de impostos
Na votação de hoje, a Assembleia Legislativa aprovou o pacote de aumentos apresentado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) por 15 a 5 em primeiro turno. No segundo, o placar se repetiu. Quatro deputados não votaram – Renato Câmara (MDB), Herculanos Borges (Solidariedade) e Gerson Claro (PP), além do presidente Paulo Corrêa (PSDB).
Os deputados que votaram contra foram, além de Contar, João Henrique Catan (PL), Coronel David (PSL), Cabo Almi (PT) e Pedro Kemp (PT). “Vai assassinar os postos de combustíveis que fazem divisas com outros estados. Está indo na contramão do desenvolvimento”, disse Contar sobre o projeto, completando.
“Uma alta de até 72% na alíquota do Fundersul prejudica não apenas o produtor rural, mas também afeta todas as famílias do nosso Estado, elevando o preço dos alimentos e de tudo que vem do agro. É um ciclo negativo, onde todos nós vamos sair perdendo”.
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