MDB caminha distante do PSDB e terá candidato à prefeitura de Campo Grande
O ex-deputado estadual Junior Mochi, assumiu no último domingo (15) a presidência do MDB no Estado e em entrevista ao Midiamax Entrevista, disse que o MDB caminha distante do PSDB e do atual governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). Mochi afirmou que o partido se distanciou da legenda tucana. “Temos nosso caminho, identidade, distante do PSDB […]
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O ex-deputado estadual Junior Mochi, assumiu no último domingo (15) a presidência do MDB no Estado e em entrevista ao Midiamax Entrevista, disse que o MDB caminha distante do PSDB e do atual governo de Reinaldo Azambuja (PSDB).
Mochi afirmou que o partido se distanciou da legenda tucana. “Temos nosso caminho, identidade, distante do PSDB que tá aí no governo”.
Ele entrou no assunto quando um leitor do Midiamax perguntou sobre a candidatura a prefeito em São Gabriel do Oeste. “O prefeito Jefferson (Tomazoni) foi eleito pelo MDB e lá eu sei que sempre houve uma junção entre MDB e PSDB, eu conheço bem e acompanhei toda trajetória política na cidade”. Tomazoni se filiou em abril deste ano, ao PSDB.
Ainda segundo Mochi, no município, o diretório municipal terá liberdade de decidir se terá candidato próprio em 2020. “O municipal terá de decidir se vai apoiar alguém ou ter candidato próprio. Não vamos interferir mudando tudo. Vamos priorizar onde podemos lançar candidato, mas não vamos desrespeitar os companheiros”. O ex-presidente da Assembleia Legislativa destacou que defende candidatura própria do partido nas principais cidades e anotou que a militância quer o ex-governador e ex-prefeito André Puccinelli candidato em Campo Grande. Mochi diz que o partido vai respeitar entendimentos localizados, mas defendeu as candidaturas do ex-deputado e ex-prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, e do deputado Renato Câmara em Dourados.
Mochi criticou também a gestão do governo estadual e citou a impopularidade de Reinaldo Azambuja. “Este é o primeiro ano do segundo mandato e esperávamos que houvesse melhora significativa no Estado, pois, a população confiou e o reelegeu. Mas vemos algumas medidas que afetaram setores, na contramão do que acontece a nível federal”.
Conforme Mochi, o governo poderia esperar a aprovação da PEC Paralela na Câmara dos Deputados, antes de mandar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Reforma da Previdência. Citou também aumentos no Fundersul e no ICMS da gasolina. “Aqui vemos o inverso. O aumento na gasolina prejudica todo mundo. Foi reduzido muito pouco o etanol e poucos produtores serão beneficiados com isso. Sobre a reforma, já foi votada uma dois anos atrás. O governo poderia esperar a PEC Paralela para aderir. São questões polêmicas que afetam sociedade como um todo, isso pesa na eleição de 2020. O cidadão vota e espera a melhoria de sua vida, mas medidas duras e impopulares, vão refletir no processo eleitoral em 2020”.
Confira a entrevista na íntegra logo abaixo:
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