‘Fui a única que enfrentei’, diz Simone sobre embate com Renan Calheiros para presidência do Senado

Às vésperas de o MDB decidir quem será o candidato do partido à Presidência do Senado, a senadora sul-mato-grossense, Simone Tebet, afirma que foi a única do partido a decidir pelo “embate” com Renan Calheiros, presidente da Casa por dois mandatos e que concorre à vaga do MDB com Simone. A decisão do partido, que […]

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'Fui a única que enfrentei', diz Simone sobre embate com Renan Calheiros para presidência do Senado
“A burocracia é um câncer, precisa ser extirpada das relações que envolvem o poder público e o cidadão”, disse Simone (Foto: Divulgação/Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Às vésperas de o MDB decidir quem será o candidato do partido à Presidência do Senado, a senadora sul-mato-grossense, Simone Tebet, afirma que foi a única do partido a decidir pelo “embate” com Renan Calheiros, presidente da Casa por dois mandatos e que concorre à vaga do MDB com Simone.

A decisão do partido, que será tomada após votação entre os integrantes da legenda, deve sair na tarde desta quinta-feira (31). O MDB tem até às 17 horas de amanhã para anunciar quem concorrerá ao comando do Senado.

Ao Jornal Midiamax, Simone afirmou que enquanto a decisão da legenda não é tomada, articulações para alianças na disputa seguem paralisadas. “Isso impede outros partidos de avançar se vão lançar candidaturas”.

A emedebista diz que já fechou acordo com PSDB e PSL, bancadas com grandes composições no Congresso, para que em caso de candidatura dela, as legendas a apoiem. “Minha candidatura é para valer, vou até o final, não há desistência”, afirma.

Sobre o embate com Renan Calheiros, Simone revela que foi a única parlamentar do partido a seguir na decisão de enfrentá-lo. “Todo mundo tem direito a ser candidato, eu fui a única que enfrentei ele [Renan]. O embate é natural, cada um reage de um jeito, ele tentou me demover da minha decisão, até me atacando, mas eu continuei firme”, completou.

O próximo presidente do Senado será escolhido pelo voto dos colegas, que tomam posse nesta sexta-feira (1º). São necessários ao menos 41 votos para que o parlamentar conquiste a cadeira de comando.

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