Marun fala em conspiração e diz que prisões não afetam reeleição de Temer
Ministro falou em ‘flechas envenenadas’ contra emedebista
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Ministro falou em ‘flechas envenenadas’ contra emedebista
O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (MDB), defendeu o presidente Michel Temer (MDB) de eventuais implicações com as investigações que culminaram com a prisão do advogado José Yunes, do coronel João Baptista Lima Filho, e do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (MDB), amigos de longa data do principal nome do MDB atual.
Marun, que se reuniu com o presidente ontem, quinta-feira (29), afirmou à imprensa após deixar o Palácio do Planalto, que ‘desconfia’ que as prisões na véspera do feriado de Páscoa resultaram de ‘abuso de poder’, para colher depoimentos sobre assuntos que antecederam a posse de Temer na presidência.
“Não acredito em coincidências. Sempre que o Brasil dá uma reagida, surgem flechas envenenadas dirigidas ao presidente Temer. Não tenho como fazer afirmações ainda, mas, realmente, não sou pessoa de acreditar em acaso. Começo a achar que algumas coisas têm a ver com as outras”, disparou Maruna à reportagem da Folha de São Paulo.
Contumaz crítico do ministro do STF, Luiz Roberto Barroso, que autorizou as prisões e a quebra do sigilo fiscal de Temer no âmbito do inquérito que investiga suposto pagamento de propina no porto de Santos, por empresas que teriam sido beneficiadas pelo Planalto.
“O Ministério Público tem um papel acusador, existe para isso. Na verdade, penso que caberia ao Judiciário uma atenção maior em relação ao que se coloca na nossa Constituição”, frisou o ministro.
Apesar das prisões de pessoas muito próximas a Temer, e do fato do ministro Barroso ter salientado a existência de ‘”fortíssimos indícios de esquema contínuo de concessão de benefícios públicos em troca de recursos privados para fins pessoais e eleitorais’, Carlos Marun afirmou ainda que a operação da PF não inviabiliza uma possível campanha de reeleição do presidente.
De acordo com a Folha, Temer mudou os planos e deve permanecer todo o feriado em Brasília, onde vai se reunir com aliados. Na pauta, segundo o jornal, deve entrar as prisões de pessoas ligadas a ele, bem como do empresário Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar, um dos alvos da investigação da Polícia Federal.
O G1 divulgou que uma das reuniões de Temer neste feriado será com o advogado Antonio Claudio Mariz, que o defende no inquérito sobre a suposta propina no setor portuário.
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