Eleito para o cargo de deputado estadual na próxima legislatura, o vereador de Dourados, Marçal Filho (PSDB) pode ser decisivo na escolha do candidato tucano à presidência da Assembleia Legislativa. A bancada se reuniu na última terça-feira (20), mas a definição só deve ocorrer na próxima semana.

Enquanto isso, o cenário tucano começa a desenrolar e a fica cada vez mais claro que o embate ficará entre Paulo Correa (PSDB) e Onevan de Matos (PSDB), reeleitos para a Casa de Leis para sétimo e oitavo mandatos, respectivamente, apesar de outros dois nomes, Rinaldo Modesto, líder de governo, e Felipe Orro, também colocados na disputa.

Com cinco cadeiras no Palácio Guaicurus, os tucanos almejam o comando da Mesa Diretora, entretanto, antes da eleição, que deve ocorrer somente em fevereiro, terão que decidir quem deve representar o partido na disputa.

Ao Midiamax, Marçal deixa claro a disputa interna segue indefinida e fala em ‘tendência’ de Rinaldo pró Paulo Corrêa e de seus planos na Assembleia. “Poderia ser o voto minerva. Senti uma tendência do Rinaldo pró Paulo [Corrêa] e o Felipe Orro não manifestou tendência por ninguém. Eu não sou pré-candidato, mas tenho intenção de disputar na Mesa, mas não como presidente”, conta.

Apesar disso, o radialista ressalta a experiência dos colegas e afirma que todos estão aptos a disputar o cargo. “Acho que todos têm condições de assumir a Assembleia porque estão lá há algum tempo”, diz. “Qualquer nome é bem-vindo, estamos conversando e quem tiver a maioria dos votos será o candidato e todos os cinco vão apoiar”, finaliza, fazendo mistério sobre sua preferência.

Reinaldo não deve interferir na escolha

O nome escolhido pela bancada deve ser divulgado por volta das 18h do dia 27. O governador Reinaldo Azambuja vem dizendo – e deputados reafirmando – que a decisão caberá apenas aos parlamentares, descartando que deva interferir na escolha.

Apesar de ter a maior bancada eleita, com cinco parlamentares, e outros 11 nomes da coligação na base governista, Reinaldo afirma que não há ‘uma regra’ que garante ao PSDB o comando da Mesa Diretora da Casa de Leis.