Câmara pode vetar aumento salarial do prefeito e secretários, revela líder de Marquinhos

Depois de provocar até protestos no plenário da Câmara da Capital, os vereadores de Campo Grande podem não aprovar o projeto de lei que eleva o salário dos secretários municipais, de alguns servidores e do prefeito para até R$ 35,4 mil. De acordo com o líder do prefeito Marquinhos Trad (PSD) na Câmara, vereador Chiquinhos […]

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Depois de provocar até protestos no plenário da Câmara da Capital, os vereadores de Campo Grande podem não aprovar o projeto de lei que eleva o salário dos secretários municipais, de alguns servidores e do prefeito para até R$ 35,4 mil.

De acordo com o líder do prefeito Marquinhos Trad (PSD) na Câmara, vereador Chiquinhos Telles (PSD), técnicos do legislativo e do Executivo municipal estão elaborando um estudo que mostra que o salário de um secretário e de parte do funcionalismo pode chegar a mais de R$ 30 mil, o que vai impactar as finanças da Prefeitura.

“Eu mesmo já não sei se vou aprovar ou não. Acredito que não”, disparou Chiquinho.

O vereador Vinicius Siqueira (DEM), que votou contra o aumento na 1ª votação da matéria, alertou que o reajuste aumenta o teto do funcionalismo, e destacou que espera que as manifestações da população contra o projeto possam convencer os colegas a votarem contra a proposta na próxima semana.

A votação do projeto que reajuste o salário do prefeito em 73%, já que atualmente ele recebe pouco mais de R$ 20 mil, está prevista para a sessão do dia 20 de dezembro, a última de 2018.

No caso do projeto que aumenta o salário do prefeito, explicou Telles, não cabe a Marquinhos vetar ou não, já que a sanção é prevista por lei a o presidente do legislativo municipal. Além disso, Chiquinho explicou ainda que o reajuste para os vereadores, de R$ 15 mil para quase R$ 19 mil, pode nem acontecer.

“Os vereadores (eleitos para legislatura) de 2021 podem fazer o que fizemos em 2017, não acatar esse reajuste”, frisou Chiquinho.

O aumento dos salários de prefeito e vereadores também é baseado no reajuste nos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que elevou de R$ 33 mil para R$ 39 mil os proventos a partir de janeiro de 2019.

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