Vereador tenta novamente, mas requerimento para auditar Santa Casa trava

Proposta levantou discussão na Câmara 

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Proposta levantou discussão na Câmara 

Pela segunda semana, requerimento do vereador Vinicius Siqueira (DEM), que pretende criar comissão provisória para auditar as contas da Santa Casa, ficou travado na Câmara e não foi a Plenário para apreciação dos vereadores. A proposta, que pretende ainda excluir os parlamentares que compõem a comissão permanente de saúde do processo de fiscalização, levantou debate durante a sessão desta terça-feira (11).

Ao tentar apresentar o requerimento pela segunda vez, Vinícius foi interpelado pelo vereador Delegado Wellington (PSDB), que o documento desrespeitava o regimento interno da Casa. Fazendo coro à fala de Wellington, Enfermeiro Fritz (PSDB) se posicionou contrário a abertura da comissão especial e justificou dizendo que, por ser uma entidade filantrópica, não caberia a Câmara Municipal fiscalizar a Santa Casa.

Junior Longo e André Salineiro, ambos do PSDB defenderam a fiscalização no hospital sob o argumento de que para a unidade são destinadas verbas públicas. “Quase 90% da verba da Santa Casa é de cunho público”, disse Salineiro.

No calor da debate, Fritz voltou atrás e se mostrou favorável a abertura da comissão para averiguar as contas do hospital, porém, defendeu a participação dos vereadores que fazem parte da comissão permanente de saúde da Casa.

Após intensa discussão, o presidente da Casa, vereador João Rocha (PSDB), usou a palavra. “A Câmara não precisa de autorização de ninguém para investigar, a Casa tem independência, desde que respeite o regimento interno”, disse.

Porém, de acordo com o presidente, o documento apresentado por Vinicius Siqueira continha alguns “equívocos”. Diante disso, solicitou ao vereador que redigisse novamente o texto. Assim que concluiu a fala, João Rocha encerrou a sessão.

De acordo com Siqueira, a terceira tentativa de apresentar o requerimento será feita na próxima terça-feira (18), já que nesta quinta-feira (13) a Câmara decretou ponto facultativo. “É um assunto que está aí a tanto tempo esperando que não tem problema esperar mais uma semana”, finalizou.

 

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