Entre os prefeitos, foram oito perdas para o partido

O prazo da janela de desfiliação partidária encerrou no último sábado (2) e com ela a oportunidade de interessados mudarem de sigla. No caso do PT, que passa por um momento de escândalos nacionais e processo de impeachment da presidente Dilma Roussef (PT), só em Mato Grosso do Sul, 50 vereadores deixaram a legenda petista e foram para outras. Quanto aos prefeitos, totalizaram oito perdas. Entradas, não houve nenhuma.

As informações foram dadas pelo presidente regional do partido, o ex-deputado federal, Antônio Carlos Biffi. Ele diz que não gosta de dizer perdas e sim saídas. “Nosso partido tem toda uma trajetória e uma ideologia, ou seja, só permanecem quem realmente acredita no que pregamos. Não considero perdas e sim saídas por não terem o mesmo objetivo e pensamento que a gente”.

Ainda segundo Biffi, o PT não vai atrás de ninguém. “Nós de fato não vamos em busca de ninguém. Não fazemos política desta forma. Claro que se vierem não fecharemos as portas, mas não buscamos. Vemos o PSDB enchendo como está e só nos confirma que quem segue para o partido que está no governo só pensa no próprio umbigo e não tem questão partidária”.

“Todo partido sofre influência de possibilidade de governo e atualmente quem está no executivo estadual é o PSDB. É preferível ficar com os que a gente tem, por que são os que acreditam realmente em nosso trabalho e conceitos. Até para os filiados que estão conosco, após esta finalização de quem fica onde, temos mais oportunidade de inovar nas candidaturas e não nos nomes, dando a oportunidade a quem as vezes não previa muitas chances”, finalizou Biffi. No geral o PT tem atualmente 40 mil filiados em todo o estado.