Prefeito não declarou apoio a deputado

O prefeito de , Murilo Zauith (PSB), ainda não divulgou sua preferência quando o assunto é a escolha de seu sucessor. Após chegar ao cargo apoiado por  diversos partidos, o prefeito tem optado pelo silêncio, sem declarar preferência nem pelo deputado Barbosinha, do mesmo partido dele.

O presidente do PT em Dourados, vereador Dirceu Longhi, explica que Murilo se reuniu com o grupo petista e prometeu não se manifestar enquanto o grupo não chegar a um acordo sobre quem seria o melhor candidato.

“Tivemos uma reunião com ele, João Grandão (deputado estadual) e Laerte Tetila (ex-prefeito e ex-deputado estadual). Ele colocou que o PT permanece com ele até o último dia da gestão. Como ele não está apresentando nenhuma candidato dele, deixou à vontade para apoiar aquele que reunir melhor posição”, explicou.

O deputado Barbosinha é do partido de Zauith e tem o apoio do deputado estadual Zé Teixeira. Eles têm como principal concorrente no apoio de Murilo o deputado federal Geraldo Resende (PMDB).

Além de Resende e Barbosinha, já anunciaram desejo de candidatura o ex-deputado federal Marçal Filho (PSDB) e a ex-prefeita e atual vereadora Délia Razuk, que deixa o PMDB e se filia ao PR para concorrer.

Nomes

O PT tem dois pré-candidatos a prefeito de Dourados. Na última reunião, no final do ano passado, o partido decidiu que terá candidatura própria e dois filiados já declararam intenção de concorrer em outubro.

O vereador Elias Ishi e o ex-reitor da Universidade Federal da Grande Dourados, Damião Duque de Farias, são as duas opções do partido até o momento para disputar a eleição no segundo maior colégio eleitoral do Estado.

O ex-prefeito e deputado estadual Laerte Tetila e o deputado estadual João Grandão, que eram cotados, não serão candidatos. Tetila foi o último petista que chegou ao posto de prefeito de Dourados. Depois dele vieram Ary Artuzi e Murilo Zauith.

Segundo o presidente municipal do PT em Dourados, Dirceu Longhi, há orientação do diretório nacional para que o partido tenha candidatura própria em municípios com mais de 100 mil eleitores, onde se encaixa Dourados. Esta orientação será levada em conta, ainda que o partido não entenda como uma obrigação.

“O quadro ainda vai passar por algumas reuniões não só do diretório municipal, como também no diretório estadual, depois do Carnaval. Se lá na frente não tiver viabilidade, podemos voltar”, concluiu