Câmara Municipal vai avaliar pedido de renúncia de Gilmar Olarte
Carta é curta e cita sua passagem como prefeito da Capital
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Carta é curta e cita sua passagem como prefeito da Capital
O ex-vice-prefeito afastado, Gilmar Olarte, preso desde o último dia 15 de agosto, protocolou na Câmara da Capital seu pedido de renúncia do cargo, no que seria uma tentativa de diminuir sua permanência na prisão.
A carta, protocolada na Câmar por seu advogado, Jail Azambuja, é curta e cita sua passagem pelo Paço Municipal como prefeito, que durou 15 meses.
O presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB), que se torna o efetivo vice-prefeito da Capital, já que caberia a ele substituir Alcides Bernal (PP) em uma eventual vacância do cargo, afirmou que até o momento não tem a confirmação oficial do protocolo da renúncia.
“Em isso acontecendo a gente vai encaminhar para Procuradoria Jurídica que vai tratar desse assunto e vai orientar no sentido dos trâmites que temos que tomar aqui na Casa”, explicou o tucano.
O advogado de Gilmar Olarte está na Câmara de Vereadores de Campo Grande, mas até o fechamento desta matéria não falou com a imprensa.
Prisão
Olart, a esposa, Andreia Olarte, o empresário Evandro Simões Farinelli e o corretor Ivamil Rodrigues de Almeida, foram presos no dia 15 de agosto, por homens do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no âmbito da Operação Pecúnia, acusados de um suposto esquema de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.
De acordo com o MPE-MS (Ministério Público Estadual) entre os anos em que esteve à frente da Prefeitura, Olarte e a mulher teria adquiridos diversos imóveis na Capital, alguns deles em nome de terceiros, ‘com pagamentos iniciais em elevadas quantias, fazendo o pagamento ora em dinheiro vivo, ora utilizando-se de transferências bancárias e depósitos, os quais, a princípio, são incompatíveis com a renda do casal.
Os investigadores do caso informaram e Olarte e Andréia contavam com a ajuda de Ivamil Rodrigues, corretor de Imóveis e Evandro Farinelli, que emprestava o nome para registrar os imóveis compradas pela mulher do então prefeito.
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