‘Andrezistas’ fazem campanha na internet pela candidatura de André Puccinelli
Ex-governador admitiu possibilidade após Giroto e Amorim serem soltos
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Ex-governador admitiu possibilidade após Giroto e Amorim serem soltos
Lideranças do PMDB, “Andrezistas” estão com uma campanha pela internet, pedindo a volta do ex-governador do Estado André Puccinelli. Isso iniciou após o anúncio de que o partido está a espera de uma resposta dele que é tido como a maior liderança regional da sigla. Puccinelli admitiu a possibilidade de ser pré-candidato da sigla.
Na última sexta-feira (24), o diretório estadual anunciou que aguarda até esta quinta-feira (30), a resposta do ex-governador quanto a representar o partido no pleito deste ano para a disputa pela prefeitura de Campo Grande. O próprio Puccinelli admitiu a possibilidade e disse que ficou lisonjeado e motivado com os pedidos. Ele enfatizou que irá conversar com sua família para tomar a decisão até a data definida.
No dia seguinte, várias lideranças postaram em suas páginas sociais do Facebook uma imagem que traz o coração sempre usado nas campanhas de André, com a frase #Volta André. Entre os “Andrézistas” que fizeram a publicação, estão os vereadores Paulo Siufi e Carla Stephanini, o representante municipal do partido, Ulisses Rocha e também na página do diretório estadual do PMDB.
A parlamentar Carla Stephanini, além de postar a imagem em sua foto de capa e na linha do tempo, alterou sua foto de perfil e incluiu uma dela com Puccinelli. O deputado Márcio Fernandes, que foi anunciado como o pré-candidato pela sigla, afirmou que está de acordo em 100% com o nome de André e que vai postar também em sua pagina, o apoio a campanha.
Coincidência ou não, essa mudança da fala de André, se deu após Edson Giroto e João Amorim terem sido soltos da prisão, depois de ficarem 42 dias. O fato ocorreu na madrugada no último dia 22. Eles foram presos devido a Operação Fazendas de Lama, que faz parte da segunda fase da Operação Lama Asfáltica.
A investigação é de que Giroto teria sido um dos mandantes, junto ao ex-governador André Puccinelli, de obras irregulares dentro da Secretaria de Obras do Governo, incluindo cláusulas injustificáveis nos contratos para que outras empresas que não fossem do grupo não ganhassem as licitações. Tudo isso na época em que André era governador do Estado.
Até então, o ex-chefe do executivo estadual de Mato Grosso do Sul afirmava que não iria ser candidato e que não mudaria de ideia. Nas diversas vezes que ele foi questionado se seria candidato nas eleições deste ano, ele sempre dizia a frase “Não vou ser candidato. Por que não acreditam em mim?”.
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