Vereadores eleitos em 2012 precisam entregar celulares e apresentar defesa ao Gaeco

Comissão de ética aguarda defesa

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Comissão de ética aguarda defesa

A semana é marcada por eventos nada agradáveis para toda a legislatura de vereadores eleitos em 2012. Todos os 29 vereadores que estavam no mandato na votação para cassação de Alcides Bernal (PP) devem prestar contas ao Gaeco ou a própria Câmara.

O Gaeco aguarda a entrega, voluntária, de 17 aparelhos celulares de vereadores. A lista inclui todos os vereadores que ainda não tiveram o celular apreendidos.  Atendendo solicitação do advogado de Edil, Renê Siufi, o Gaeco solicita o celular de todos os vereadores. Isso porque Edil alega que Bernal também ofereceu vantagem para não sair do cargo.

O Gaeco solicitou os celulares de todos os ex-vereadores, incluindo os que nem estão mais na Câmara, como é o caso do deputado federal Zeca do PT, deputado federal Elizeu Dionizio (PSDB), deputada estadual Grazielle Machado (PR) e da vice-governadora Rose Modesto (PSDB). Também foram convidados os vereadores Alex do PT, Ayrton do PT, Luiza Ribeiro (PPS), Cazuza (PP), Paulo Pedra (PDT), João Rocha (PSDB), Chiquinho Telles (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Coringa (PSD), Carla Stephanini (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB) e a suplente Juliana Zorzo (PSC).

Mario Cesar (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Jamal (PR), Airton Saraiva (DEM), Edson Shimabukuro (PTB), Carlão (PSB), Gilmar da Cruz (PRB), Chocolate (PTB), Flávio César (PTdoB), Otávio Trad (PTdoB), Eduardo Romero (Rede Sustentabilidade) e o ex-vereador Alceu Bueno foram os primeiros a entregar o celular, mas de maneira obrigatória

Comissão de Ética

A semana também é de prazo final para nove vereadores que chegaram a ser detidos no início da Operação Coffee Break. Atendendo a recomendação do Ministério Público, a Câmara abriu uma comissão de ética, que apura se os vereadores quebraram decoro parlamentar.

Os vereadores foram notificados e agora têm que apresentar defesa por escrito. Após análise o plenário decide se eles cometeram ou não quebra de decoro e se merecem até a cassação do mandato. Porém, a comissão não tem prazo para término e pode julgar os parlamentares apenas depois do julgamento da acusação do Gaeco, que precisará passar pela análise judicial, onde será decidido se a denúncia será ou não acatada.

A comissão de ética analisa a conduta de Mario Cesar (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Jamal (PR), Airton Saraiva (DEM), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Chocolate (PTB) e Carlão (PSB). 

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