Testemunha diz que foi ameaçada por vice-prefeito afastado

Sua família também foi alvo

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Sua família também foi alvo

Apontado como agiota no processo de corrupção passiva contra o vice-prefeito afastado de todas as funções públicas, Gilmar Olarte (PP), Salem Pereira Vieira, disse em depoimento no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que foi, junto com sua família, ameaçado pelo pastor.

“Me falaram que pegariam meu pai e minha mãe”, contou quando foi perguntado sobre um áudio no qual diz que está armando guerra. Ele admitiu que eventualmente trocava cheques para pessoas mais próximas e conhecia Ronan Feitosa como ‘primeiro homem de Olarte’, com o qual começou a se relacionar há cerca de 3 anos e, quando percebeu fundo golpista nos atos, decidiu gravar diálogo entre eles.

Segundo ele, as folhas de cheque encontradas em sua casa são de Ronan, ex-assessor do vice-prefeito afastado. Salem foi o último a depor na parte da manhã em processo oriundo da Operação Adna e chegou discutir com o advogado Jail Azambuja, responsável pela defesa do pastor.

Caso– No total, 28 pessoas são esperadas para depoimentos nas oitivas contra Gilmar Olarte, Ronan Feitosa e Luiz Márcio Feliciano. Juntos, eles respondem pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A vice-governadora Rose Modesto (PSDB) estava na lista, mas conseguiu adiar o depoimento dela para 22 de janeiro de 2016.

Esta também será a data do depoimento de quem não comparecer hoje. Segundo Ministério Público Estadual, o trio deve responder por lavagem de dinheiro e corrupção passiva por ter trocado cheque em branco por promessas de cargo e outras vantagens na Prefeitura de Campo Grande.

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