Imasul estuda medidas para manter peixes vivos

O secretário estadual de Meio Ambiente, Jaime Verruck, disse em entrevista ao Jornal, Folha de São Paulo, que os peixes que deveriam povoar o , obra que em cálculos não oficiais custou R$ 170 milhões aos cofres públicos do Estado, podem ser abatidos.

Os peixes estão em quarentena desde novembro de 2014. Em maio a Anambi Análise Ambiental, empresa contratada no governo de André Puccinelli (PMDB) para cuidar dos peixes, anunciou que mais de dez mil animais haviam morrido.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) atribui às mortes à incapacidade técnica da empresa e no dia 29 de junho rescindiu o contrato com a Anambi, que chegou a receber R$ 3 milhões, do total de R$ 5,2 milhões firmados na gestão anterior.

Uma Comissão foi criada para estudar o que pode ter provocado a morte do animais. A princípio a suspeita é de que eles não tenham resistido à baixa temperatura. O caso também está sendo apurado pelo MPE (Ministério Público Estadual), que também investiga o valor gasto com a obra.

Com rompimento do contrato o Imasul (Instituto Estadual do Meio Ambiente) assumiu a quarentena dos animais. Até o momento não há uma data específica para a entrega dos tanques.

O secretário estadual de Meio Ambiente, afirmou que “no limite”, caso esse prazo se prolongue, pode doar os animais, despejá-los em um tanque maior ou “até abater e distribuir a carne”.  

Na próxima semana o imasul deve entregar um relatório sobre as situação dos peixes,estrutura de armazenamento, além das medidas que devem ser adotadas para que os animais sejam mantidos vivos.