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Política

Secretário de Segurança convoca reunião para debater vida noturna na 14 de Julho em Campo Grande

Reunião aconteceu nesta terça-feira (24)
Dândara Genelhú - Publicado em
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reunião 14 de julho
Reunião foi convocada pelo secretário. (Reprodução, Everson Tavares)

Nesta terça-feira (24), a vida noturna na região da rua 14 de Julho em Campo Grande foi pauta de reunião entre o Governo de Mato Grosso do Sul, a Polícia Militar e parlamentar federal por MS. O encontro aconteceu após situação que envolveu a parlamentar e policiais que trabalhavam no último final de semana na região da Capital.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, convocou a reunião com a deputada federal Camila Jara (PT), o coronel da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Renato Garnes, e o secretário-executivo de Gestão Política de Campo Grande, Marcus Vinicius Perez. para discutir os desafios enfrentados por empreendedores, frequentadores e moradores da região da Avenida 14 de Julho.

Segundo o secretário, Camila citou pontos defendidos pela categoria de comerciantes e população que frequenta a 14 de julho. “Nós explicamos para ela também o aumento demasiado de chamadas no 190 para atender ali naquela região central da 14, principalmente chamadas de moradores para perturbação do sossego”, afirmou.

Contudo, comerciantes também estariam denunciando outros comerciantes da região devido aos horários de atendimento dos empreendimentos noturnos. Assim, o responsável da pasta disse que a atuação dos policiais foi reforçada principalmente no período de final de ano.

Videira pontuou que a presença da PM é mais constante após incremento de mais de 500 policiais e 70 viaturas só do OCOP ( Obtenção de Capacidade Operacional Plena) atuando em toda Campo Grande.

Propostas

Na reunião, Camila ressaltou a necessidade de revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo – que inclui a Lei do Silêncio. Além disso, nota da assessoria da deputada apontou a urgência de mecanismos de apoio e financiamento para empresários.

“Essas propostas passam necessariamente pelo concurso de ações da prefeitura e aí o Marcus da Casa Civil ficou de tentar uma agenda com a prefeita Adriane agora no dia 26”, disse. Além disso, comentou que o comandante geral da PM e a deputada desejam a participação do governo municipal para resolução da situação.

O secretário da pasta destacou que “a Polícia Militar vai continuar trabalhando de forma a coibir crimes, atuando de forma sempre orientadora, orientando as pessoas ali nessa área tão importante e que recebeu tantos investimentos”.

No entanto, disse que buscará “integração e ações conjuntas de todos, principalmente do município e da Câmara de Vereadores. É importante também discutirmos quais são as propostas, quais são as alterações legislativas, lei de ocupação do solo, código de posturas que podem ajudar a minimizar este problema que os comerciantes estão enfrentando, mas também a população, principalmente aqueles que residem na região central”, finalizou.

Fim de semana polêmico na 14 de Julho

O último fim de semana da vida noturna da 14 de julho em Campo Grande foi cercado de polêmicas. No domingo (24), fotos de ação policial na região circularam nas redes sociais.

Isso porque no último sábado (21), policiais foram até 14 de julho durante atividades noturnas culturais. A deputada federal compartilhou nota nas redes sociais sobre a situação. “Fiquei entre o batalhão e as pessoas porque acredito no poder da economia criativa para reviver a cidade”, disse.

Em nota, a PM (Polícia Militar) informou que a ação teve como objetivo “coibir a contravenção de perturbação do sossego e trabalho alheio e o crime de poluição sonora, mantendo a ordem e a tranquilidade dos moradores das regiões próximas a bares e restaurantes.

Já a Aspra-MS (Associação dos Praças da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul) repudiou a atitude da deputada. Então, disse em nota que a parlamentar “interferiu e instigou pessoas a se oporem ao trabalho de fiscalização realizado pela Polícia Militar, que averiguava denúncias de perturbação do sossego público e uso de entorpecente”.

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