Reajuste para servidor que já está no teto custará R$ 400 mil a mais, diz governo

Índice abrange 10 mil que mais ganham em cada carreira

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Índice abrange 10 mil que mais ganham em cada carreira

O reajuste de 7,9%, que será concedido para servidores que recebem o PCI (Parcela Constitucional de Irredutibilidade), deve gerar custo de R$ 400 mil a mais por mês para o governo estadual, afirma o secretário de Governo, Eduardo Riedel.

Nesta manhã, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), tentou negociação com o Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, mas reiterou que o reajuste já foi concedido com a antecipação da data-base em dezembro. Só podem receber aumento os servidores que não tiveram essa antecipação, além das categorias que recebem PCI, que também não receberam reajuste antecipado.

Apesar de os números não estarem ainda fechados, o governo avalia que o reajuste impactará em R$ 400 mil, aproximadamente, por mês. “Este reajuste é um direito constitucional. Não foi dado em dezembro, por isso será concedido a partir de maio, nos percentuais que forem definidos”. 

Recebem o PCI os servidores que recebem os maiores salários dentro das suas categorias e que, de acordo com a Lei de Irredutibilidade, não podem ter os salários abaixados. Quando há alteração para menos na lei do teto salarial da categoria, esses servidores, que já ganham o máximo permitido, passam a receber a diferença salarial pela Parcela. A taxa foi criada em 2013 pelo ex-governador, André Puccinelli (PMDB).

Azambuja, por sua vez, desmente índice zero e afirma que o reajuste deste ano já foi concedido com a antecipação da data-base no ano passado. O governo, acrescenta, vai agora negociar com cada categoria suas respectivas reivindicações. Os 16 sindicatos representados pelo Fórum devem se reunir cada um em assembleia e decidir se aprovam indicativo de greve. Na próxima semana, acontecem panfletagem e passeata no centro da cidade.

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