Prefeitura quer economizar em plantões da Saúde e usar efetivos da educação

Administração precisa enxugar R$ 6,5 milhões neste mês  

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Administração precisa enxugar R$ 6,5 milhões neste mês

 

A Prefeitura de Campo Grande só conseguiu reduzir R$ 13,5 milhões de contas mensais com todas as demissões e cortes que fez até o momento. A meta era chegar em julho com redução R$ 20 milhões, mas como não conseguiu, a administração pretende dar a última cartada neste mês para chegar aos R$ 6,5 milhões que ainda faltam.

O secretário de Administração, Wilson do Prado, explica que de junho para julho só conseguiu reduzir R$ 700 mil das despesas mensais. Porém, já tem meta traçada para chegar aos R$ 6,5 que faltam e tirar a Prefeitura da margem de risco da Lei de Responsabilidade Fiscal.

A economia, segundo o secretário, tem como foco as secretarias de Saúde e Educação, as maiores da gestão. Na Saúde o secretário fará uma redistribuição dos plantões. Já na Educação a economia será na redistribuição das aulas, realocando professores nas salas e distribuindo aulas complementares a efetivos e não a convocados.

O secretário diz acreditar que estas mudanças serão fundamentais para a economia, que segundo ele será feita sem nenhum prejuízo à população. “Insatisfação sempre tem, porque vai mexer na zona de conforto. Mas o serviço não vai ser prejudicado em nada. A criança vai continuar na sala de aula e os servidores nos postos de saúde”, afirmou.

Na última entrevista dada ao Jornal Midiamax, no dia 26 de junho, o secretário disse que a Prefeitura não convocaria de volta pelo menos 300 professores convocados, o que geraria economia de R$ 3 milhões na folha de pagamento, que seriam somados a R$ 1 milhão de economia com a demissão de 220 comissionados, totalizando R$ 4 milhões.

 Na conta do secretário, a economia de R$ 4 milhões, somada a R$ 1 milhão de junho, deixaria a Prefeitura a apenas R$ 3 milhões dos R$ 20 milhões, o que segundo ele diz agora, não se concretizou.

 

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