Aldo, porém, nem chegou a votar

Para “liberar” o diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho), Aldo Donizete, a estar hoje na Câmara Municipal para votar no julgamento de Comissão Processante contra o vice-prefeito afastado de todas as funções públicas, Gilmar Olarte (PP), o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), o exonerou do cargo, segundo publicação do Diário Oficial desta quinta-feira (12).

O ato, porém, foi inútil, já que o relatório elaborado pela comissão sequer chegou a ser votado em plenário. Isso porque o relator, Paulo Siufi (PMDB), em conjunto com o presidente João Rocha (PSDB) e Chiquinho Telles, optou pelo arquivamento da investigação.

A alegação é de perda de objeto, tendo em vista que Olarte foi afastado do Paço Municipal no dia 25 de agosto deste ano. O peemedebista alegou que esta quinta-feira era o prazo limite para finalizar os trabalhos e como não há possibilidade de suspensão, a alternativa seguida foi pelo arquivamento.

A exoneração foi feita porque, segundo o regimento da Casa de Leis, nenhum vereador pode ocupar simultaneamente cargo público. Por ser suplente, Aldo ocupou somente por hoje a cadeira de Luíza Ribeiro (PPS). A legisladora estava impedida de votar por ser uma das proponentes da apuração. A procuradoria do Legislativo havia ‘liberado’ o titular da Funsat proferir voto sem ter que ser exonerado, mesmo assim ele insistiu e chegou a levar cópia do Diogrande para comprovar a demissão.Para participar de julgamento da processante titular da Funsat foi exonerado

Roberto Durães e Élbio Mendonça, respectivamente suplentes de Thais Helena e Marcos Alex, todos do PT, também estiveram na sessão que teoricamente seria de julgamento. Até mesmo o advogado de Olarte, Jail Azambuja, se fez presente e chegou a afirmar que o pastor compareceria para tecer defesa.