Lideranças peemedebistas reprovam ideia apresentada pelo vereador Edil

Lideranças do PMDB não consideram a possibilidade de o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), ir para o partido. A hipótese foi levantada pelo líder do Executivo na Câmara Municipal, Edil Albuquerque (PMDB), mas a contar pela opinião de líderes peemedebistas, Olarte terá de procurar outra sigla, caso queira se reeleger.

O presidente estadual do PMDB, deputado estadual Junior Mochi, explica que nunca fez convite ou conversou com o prefeito sobre filiação. Em reunião do partido neste sábado (21), ele ressalta que a questão é local, mas vê uma distância muito grande entre a hipótese e a realidade. “Não é uma coisa muito  simples de acontecer”, declarou.

O deputado Eduardo Rocha (PMDB), líder do partido na Assembleia Legislativa, também vê como remota a possibilidade. “Nós temos dois pré-candidatos: o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e o (deputado estadual) Marquinhos Trad (PMDB). Ele não cabe”, argumentou.

Rocha, que há alguns dias aconselhou o partido a se afastar de Olarte, disse que continua com a mesma opinião até que o prefeito melhore a administração. “Meu posicionamento é o mesmo. Enquanto ele não consertar a cidade, para mim não serve”, justifica.

O deputado federal Carlos Marun (PMDB) não descarta a possibilidade de Olarte ir para o PMDB, mas sobre a hipótese de concorrer à Prefeitura de Campo Grande pelo partido, o deputado também considerou muito difícil. “Possível é, como quase tudo na vida. Mas eu diria que é improvável”, declarou.

Olarte está no PP por conta de uma liminar, mas é considerado expulso pelo presidente estadual da sigla, ex-prefeito Alcides Bernal. Para concorrer à reeleição, Olarte precisa se filiar a algum partido até outubro, ou seja, um ano antes da eleição. Ele já tentou emplacar uma filiação ao PSDB, mas Reinaldo Azambuja (PSDB) tratou de dizer que o partido não tem tratativas a este respeito.