Gilmar Olarte não responde mais por igreja, avisa pastor da Adna à Justiça
Igreja é processada por homônima que quer desvincular sua imagem à do vice-prefeito
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Igreja é processada por homônima que quer desvincular sua imagem à do vice-prefeito
O vice-prefeito afastado do cargo de prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), não responde mais oficialmente pela Adna-BR (Assembleia de Deus Nova Aliança do Brasil), igreja da qual é um dos fundadores. A informação foi repassada à Justiça em ação na qual congregação homônima conseguiu, em agosto, exclusividade no uso do nome e da marca.
Na ação, uma oficial de Justiça informa que, ao ir até a sede da Adna-BR no fim de setembro, intimou o pastor Jânio Faustino, representante legal da igreja, sendo informada que não é mais Olarte não é mais quem responde por ela. Desde então, não há novos andamentos no processo, no qual o vice-prefeito figura como o responsável legalmente pela congregação.
Depois de ser citada, a Adna-BR tem prazo para se manifestar à Justiça. Mas, não constava documentação neste sentido no processo até o fechamento deste texto.
Pela decisão, a igreja de Campo Grande está proibida de utilizar a marca e logotipo da Adna, sob pena de ser multada em R$ 5 mil por dia. Na Justiça, a Adna Ministério Santa Cruz, com sede em Cuiabá (MT), conta que Olarte era membro dela até 2009, quando saiu e montou uma nova igreja, a Adna-BR, no entanto usando a comunicação visual da ‘original’ sem autorização.
A suposta ligação do pastor com escândalos políticos levou a Adna mato-grossense a acionar a Justiça para desvincular sua imagem ao do vice-prefeito de Campo Grande. Até uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) foi batizada a partir da sigla do nome da igreja.
Olarte, além da Operação Adna, que resultou em processo no qual ele responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, também é alvo da Operação Coffee Break, esta sobre suposto esquema para comprar votos de vereadores visando cassar o prefeito, Alcides Bernal (PP). A primeira ainda não foi julgada, enquanto a segunda segue em fase de investigações.
A reportagem foi até a sede da Adna-BR na manhã desta segunda-feira (26). Um homem que se identificou como pastor Jânio, no entanto, não quis dar entrevista.
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