Vereadores são cotados para o cargo

 

Os vereadores da oposição esperam o afastamento de Gilmar Olarte (PP) por, pelo menos, 180 dias, por conta do processo que responde por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A base do prefeito não acredita em afastamento, mas também não deixa de falar em nomes que poderiam substituí-lo.

Interessada na saída do prefeito, a oposição tenta convencer a base de escolher alguém deles para a função. Neste caso, o líder do prefeito, Edil Albuquerque (PMDB), ganha força. Já tem vereador tentando convencê-lo a apoiar o afastamento, em troca do cargo de prefeito.

No trâmite normal, caso Olarte seja afastado, Mario Cesar (PMDB) assumiria o cargo. Porém, ele promete renunciar caso isso aconteça. É justamente por esta promessa de renúncia que a polêmica aumenta ainda mais. Alguns entendem que caberia a Flávio Cesar (PtdoB) assumir o posto interinamente. Porém, outros afirmam que a Câmara deveria fazer nova eleição para escolha do presidente, que neste caso assumiria o cargo.

O vereador Carlão (PSB) é um dos que coloca o nome à disposição para o cargo, caso Olarte seja afastado. Porém, vê outros vereadores como favoritos. Ele cita como nome forte o vereador João Rocha (PSDB), por ser do partido do atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).

O vereador Flávio Cesar (PtdoB) também é cotado para a função, mas é contrário a uma disputa. Ele defende consenso entre vereadores para indicação do prefeito interino, caso Olarte seja afastado temporariamente.

O prefeito Gilmar Olarte enfrenta uma comissão processante na Câmara, que pode cassar o mandato dele, caso encontre irregularidades. Se Olarte for cassado, caberá aos vereadores, por meio dos votos, escolherem quem será o novo prefeito.

A oposição apresentou o pedido de afastamento de Olarte e o julgamento acontece na próxima semana. Porém, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul ainda pode pedir o afastamento do prefeito, que também será julgado pelos vereadores.