Prisão, constrangimento e sumiços prejudicaram políticos

O Midiamax bem que tentou alegrar o fim de ano de alguns políticos, mas teve gente que não escapou do constrangimento. O senador Delcídio do Amaral (PT), o vice-prefeito afastado, Gilmar Olarte (PP), bem como o ex-governador André Puccinelli (PMDB), prejudicaram  a brincadeira por conta de seus sumiços.

A reportagem tentou, mas não conseguiu falar com o assessor que mantém contato diário com Delcídio, impossibilitando a brincadeira. Com isso, Delcídio deixará o amigo dele, deputado Zé Teixeira (DEM), sem presente.

Delcídio não dará presente (simbólico), mas também não receberá. Constrangido, o deputado Pedro Kemp (PT), que sorteou o senador na brincadeira, não quis falar sobre o presente que daria de amigo secreto. “Prefiro não participar da brincadeira, uma vez que o Delcídio se encontra numa situação bastante difícil para ele e sua família”, justificou Kemp.

O vice-prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, também não foi localizado pela reportagem. Ele está sumido desde que ficou preso por alguns dias, por conta da operação Coffee Break, comandada pelo Gaeco.

O vice-prefeito tirou o governador André Puccinelli (PMDB) na brincadeira, mas não foi localizado para dizer qual  presente daria. A dupla é citada no relatório do Gaeco, por suposta armação para cassar Alcides Bernal (PP). Quando Olarte assumiu Puccinelli chegou a dizer que agora Campo Grande tinha prefeito, mas depois a relação ficou estremecida e os dois se afastaram.

Olarte e Puccinelli quase encontraram nos tribunais. Puccinelli foi convocado pela defesa de Olarte em processo onde ele responde por corrupção passiva. O ex-governador chegou a ir à sessão para depor, mas acabou sendo dispensado.

Sumido, Puccinelli também deixará seu amigo sem presente. Ele teria que comprar uma lembrança para o amigo pessoal dele, líder do PMDB na Assembleia, deputado Eduardo Rocha (PMDB).