Delegado-geral afirma que sua administração será exemplo para o país

Representante do sindicato dos policiais declarou que espera administração para todos 

O novo delegado-geral da Polícia Civil, Roberval Maurício Cardoso Rodrigues, declarou durante o discurso de posse na Acadepol (Academia de Polícia Civil) na tarde desta quinta-feira (8) que a sua administração será um exemplo para o Brasil.

De acordo com Rodrigues, sua administração trabalhar com mão de ferro no tocante à corrupção. Ele disse ainda que junto com o governador, Reinaldo Azambuja, e o secretário de segurança pública, Silvio Maluf, vai dar condições para os policiais, mas vai cobrar resultados.

Ainda de acordo com Neto, 95% dos policiais civis tiveram promoção de carreira e também durante a sua administração foi feito junto com a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) o laboratório que investiga lavagem de dinheiro. Outra conquista na administração passada, segundo Neto, foi o índice médio de resolutividade dos casos em 64%, que é maior que a média nacional e é comparada com país da Europa e com os Estados Unidos.

O secretário da Sejusp, Silvio César Maluf, disse que a segurança no Estado será para todos. “Vamos estabelecer uma política de segurança pública de estado e não de partidos”. O governador de MS afirmou que o maior desafio da segurança é a fronteira que o Estado faz com a Bolívia e o Paraguai.

“Vamos fazer políticas de segurança pública integrada a favor do Estado, unindo todas as forças policias e as forças armadas. Também pretendo fazer um comitê para discutir ações em benefícios da população”, declarou.

Azambuja disse ainda que todos os escolhidos para ocuparem cargos no governo tiveram que apresentar certidões negativas e que escolheu Rodrigues pela confiança nele.

O representante do sindicato dos policiais, Jean Carlos Miranda, declarou que espera de Rodrigues uma administração para todos os policiais e não somente para os delegados. Além disso, Miranda espera que a polícia tenha mais eficiência em relação a Sejusp e o delegado-geral. “Espero que possamos lutar por salários melhores. Só assim a sociedade vai se sentir mais segura”, concluiu.